A percentagem da população residente em Portugal, entre os 1 e os 80 anos, com “prevalência de anticorpos específicos contra SARS-CoV-2 foi de 15,5%, sendo 13,5% conferida por infeção”, revelaram os resultados preliminares da segunda fase do Inquérito Serológico Nacional COVID-19 (ISN COVID-19).
Em comunicado, o Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA) indicou que as regiões Norte, Lisboa e Vale do Tejo, Centro e Alentejo observaram “uma maior seroprevalência”, segundo dados segunda fase do inquérito, que incluiu 8463 pessoas, recrutadas entre 02 de fevereiro e 31 de março de 2021, citado pelo Diário de Notícias.
“Destaca-se a seroprevalência mais elevada na população adulta em idade ativa e mais baixa no grupo entre os 70 e os 79 anos”, mostrou ainda o inquérito, acrescentando que a seroprevalência estimada para os grupos etários abaixo dos 20 anos não é inferior à da população adulta.
Entre os vacinados, “a proporção de pessoas com anticorpos específicos contra SARS-CoV-2 foi de 74,9%, valor que aumentou para 98,5% quando consideradas apenas as pessoas vacinadas com duas doses há pelo menos 7 dias”.
Estas estimativas, continuou, “devem ser interpretadas com cautela, dado o reduzido número de pessoas vacinadas”, embora estes dados confirmem “o efeito esperado de aumento da imunidade populacional contra SARS-CoV-2 à medida que o programa de vacinação for sendo implementado”.
A vacinação é considerada o principal instrumento para o país alcançar a imunidade de grupo. Os últimos dados das autoridades de saúde revelaram que já foram vacinadas em Portugal 2 900 151 pessoas, das quais 786 452 já com as duas doses.
O inquérito foi desenvolvido pelos departamentos de Epidemiologia e de Doenças Infecciosas do INSA, pela Associação Nacional de Laboratórios Clínicos, pela Associação Portuguesa de Analistas Clínicos e com 33 Unidades do Serviço Nacional de Saúde.
Coronavírus / Covid-19
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