O próximo tipo de guerra está a chegar e exige um novo tipo de tropas. Em vez de se equiparem com capacetes e armaduras, os “soldados das redes sociais” estão armados com smartphones, contas em várias plataformas e experiência em tecnologia.
Não é novidade que certos Governos estão a usar as redes sociais como uma ferramenta para controlar a sua população, influenciar resultados e decisões ou espalhar desinformação através de campanhas online.
Porém, segundo o Interesting Engineering, a forma como os outros estão a aprender a responder através da tecnologia está agora na linha de frente da agenda.
Em comunicado, a Freedom of House, uma organização sem fins lucrativos que classifica os países quanto à liberdade na Internet, destaca o aumento da vigilância das redes sociais em todo o mundo e afirma que o “novo campo de batalha” das forças democráticas está a ser travado nas plataformas digitais.
Em alguns países, como a China e a Rússia, onde a liberdade na Internet tem uma classificação baixa, as redes sociais são silenciadas ou censuradas, bem como usadas para propaganda.
Já na Turquia, por exemplo, uma nova lei de 2020 impõe requisitos rigorosos às empresas de redes sociais e aumenta a capacidade do Governo de censurar o discurso online.
As redes sociais têm a capacidade de fazer crescer determinados assuntos e temas, como como quando ocorreu o movimento Black Lives Matter, após o homicídio de George Floyd.
Assim, para contra-atacar, certos partidos governamentais estão a reunir tropas para ficar de olho nas ações dos oponentes e responder. Por exemplo, esta segunda-feira, o Congresso Nacional Indiano anunciou estar ativamente à procura de 500 mil “guerreiros das redes sociais” para desafiar o partido adversário, o Partido do Povo Indiano, online.
“Este é um exército de verdade. Este é um exército que defenderá a ideia da Índia. Estamos a construir esta plataforma para vocês. Para vos dar ferramentas para lutar esta batalha e vencer”, disse Rahul Gandhi, membro do parlamento indiano, citado pelo The Indian Express.
O Congresso vai alistar 50 mil titulares de cargos em todos os distritos da Índia e será ajudado pelos 450 mil voluntários na sua “guerra”. Todos vão receber treino apropriado para saber como combater adequadamente a propaganda do partido adversário.
A guerra através das redes sociais e de outras plataformas digitais está apenas a começar. Certas nações, instituições e pessoas estão a esforçar-se por encontrar formas de lidar com isso e usá-las em seu benefício e, com sorte, do mundo.
É esta a forma correta de lidar com batoteiros de extrema direita que têm milhares de contas falsas nas redes sociais e sites de notícias. É o governo contratar “guerreiros” de plataformas digitais para fazer face às mentirinhas e intriguinhas que são lançados constantemente por estaa forças mesquinhas financiadas por putin.
Pois o Putin da extrema-direita comunista, por si só já é um vulcão autêntico, mas pela notícia verificamos que o mal atrai milhões de “humanos” que por sua vez anda sempre à frente das forças do bem.