A análise da consultora PSE indica que os portugueses cumpriram “de forma muito ligeira” a orientação para “ficar em casa”. Marcelo rebelo de Sousa pede para que levem o confinamento a sério e não o encarem como leve ou facultativo, de modo a evitar sobrecarregar ainda mais os serviços de saúde.
De acordo com o Expresso, que cita uma análise da consultora PSE, houve uma redução da mobilidade na sexta-feira, o primeiro dia de confinamento, mas nada que se compare com o primeiro lockdown de março do ano passado.
A percentagem da população que estava em casa na passada segunda-feira, 11 de janeiro, era de 30,5%. Nesta sexta-feira, dia 15, só 39,5% dos portugueses estiveram confinados em casa.
O confinamento em casa de março de 2020 foi muito superior (61%) ao nível atingido desta vez, pelo menos neste primeiro dia.
O Expresso destaca ainda que houve uma redução no Índice de Mobilidade dos portugueses nesta última sexta-feira, que correspondeu a menos 18% em comparação a um dia normal antes da pandemia.
No estudo, é possível também concluir que os dias 24, 28 e 31 de dezembro tiveram um nível de mobilidade muito próximo do verificado esta sexta-feira, no primeiro dia de confinamento.
Este sábado, no final de uma reunião com a estrutura diretiva da Santa Casa da Misericórdia do Barreiro, no distrito de Setúbal, Marcelo Rebelo de Sousa fez um apelo à população para que levem este confinamento a sério.
“Não é de mais apelar a todos para que não vejam este estado de emergência e este confinamento como um confinamento suave, um confinamento leve, um confinamento facultativo, um confinamento que não é para levar a sério“, afirmou o chefe de Estado.
O candidato presidencial apoiado por PSD e CDS realçou que se o dever de recolhimento domiciliário que vigora desde sexta-feira não for respeitado “a primeira consequência imediata é o aumento da pressão sobre as estruturas de saúde, que ninguém deseja e que é mesmo muito indesejável”. “A segunda consequência é alongar o confinamento.”
Marcelo reforçou o apelo para que os portugueses façam “um esforço para levarem a sério este confinamento, como se leva a sério noutras sociedades europeias, porque ele existe porque é necessário”, insistindo que é preciso evitar “situações de stresse, de ambulâncias à espera” nos serviços de saúde e “achatar a curva” de evolução da covid-19.
Questionado se considera que é o Governo que está a passar mal a mensagem ou se são as pessoas que estão a desvalorizar a situação, respondeu: “Provavelmente, como em tudo na vida, são as duas coisas. Quer dizer, nós, responsáveis políticos, devemos ainda insistir mais e passar melhor a mensagem, e as pessoas devem levar a sério”.
Liliana Malainho, ZAP // Lusa
Ninguém liga a este papagaio. Este gajo não tem cura.
Panorama animador.
Se não fossem atrasados mentais, e impusesem medidas sérias não estavas agora a papaguear.. Qualquer puto com 5 anos faz o que voces teem feito!
Estavas? Quem? (Acho que é “estarias”.)
Vocês? Quem?
Qual “puto com cinco anos”?
Não tenho cinco anos. Fiz vinte e nove há dois meses.
Eu estou confinado Sr. Presidente, os valores, o respeito pelas regras fazem parte dos meus princípios, apelo aos portugueses que façam o mesmo se possível, já agora srs. políticos e Sr. Presidente CONFINEM TAMBÉM e SEJAM EXEMPLO!