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Resposta “positiva”. Ana Rita Cavaco pediu contratação de mais enfermeiros (e admite aumento de salários)

Inácio Rosa / Lusa

Ana Rita Cavaco, Bastonária da Ordem dos Enfermeiros

A bastonária da Ordem dos Enfermeiros, Ana Rita Cavaco, reuniu na semana passada com a Ministra da Segurança Social para pedir a contratação de mais profissionais. A responsável admitiu ainda um aumento de salários.

De acordo com o Observador, Ana Rita Cavaco, bastonária da Ordem dos Enfermeiros, este reunida na semana passada com Ana Mendes Godinho, ministra da Segurança Social, para pedir a contratação de mais profissionais. Segundo a responsável da ordem, a reunião teve uma resposta “positiva”.

Além disso, Ana Rita Cavaco deu a entender que poderá ser anunciado um aumento dos salários dos enfermeiros nos “próximos dias”.

“A solução passa por não aumentar o esforço financeiro ao Orçamento do Estado. Existe uma solução, haja agora vontade para a ministra da Segurança Social anunciar e colocar em prática. Se essa solução for colocada em prática, será igual, digamos assim, um enfermeiro aceitar um emprego num lar ou num hospital ou centro de saúde. Espero que sim [que o salário aumente]. Vamos aguardar nos próximos dias para perceber se efetivamente vai ou não [subir]. A contratação é de facto muito urgente“, disse.

No início deste ano, antes da pandemia de covid-19 ter chegado a Portugal, Ana Rita Cavaco já tinha defendido que o Governo deveria contratar três mil enfermeiros para o Serviço Nacional de Saúde (SNS) em 2020.

A bastonária disse ainda que se está a “conseguir gerir a pandemia não colocando uma pressão muito grande no SNS.” “O SNS já não era uma sistema de saúde alto, magro e espadaúdo, com a pandemia não ficou. É preciso proteger aquilo que é a resposta de cuidados às pessoas.”

Ana Rita Cavaco defendeu que é preciso “investir muito” na vacinação para a gripe sazonal.

Relativamente aos lares de idosos, que sofreram surtos de covid-19, a bastonária disse que era “uma tragédia à espera de acontecer”. “Dentro do SNS podemos fazer visitas livremente; no caso do privado e do social só podemos entrar se nos abrirem a porta; muitos não abrem porque não querem que vejamos o que está lá dentro”, disse Ana Rita Cavaco, em declarações à Rádio Observador.

ZAP //

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