Tiago Petinga / Lusa
O presidente do Benfica, Luis Filipe Vieira
A acusação do processo conhecido por Operação Lex vai ser conhecida nos próximos dias e parece quase certo que o presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira, e os juízes desembargadores Rui Rangel e Vaz das Neves vão ser acusados num caso de suspeitas de corrupção e troca de favores.
O Diário de Notícias (DN) revela as conclusões da investigação final da Operação Lex e constata que esta é “inequívoca na incriminação do presidente do Benfica e de dois juízes desembargadores, Rui Rangel e Vaz das Neves”.
Estes três arguidos deverão, assim, vir a ser julgados no caso, tal como a magistrada Fátima Galante, ex-mulher de Rangel, e José Veiga, antigo empresário de futebolistas.
De acordo com os dados recolhidos pelo DN, há indícios “suficientemente fortes” para acusar estes arguidos, bem como outras figuras menos conhecidas como o vice-presidente do Benfica, Fernando Tavares e o ex-presidente da Federação Portuguesa de Futebol, João Rodrigues.
O processo tem, no total, 18 arguidos, entre os quais advogados e oficiais de justiça. Em causa estão suspeitas de troca de favores e de corrupção.
A confirmar-se que Vieira, Rangel e Vaz das Neves serão julgados, será uma “acusação histórica, por envolver magistrados de topo e dirigentes desportivos”, atesta o DN.
A responsável pelo processo é Maria José Morgado, a “dama de ferro” da Justiça portuguesa que se destacou no combate à criminalidade económico-financeira e que esteve na base das acusações do famoso Apito Dourado que envolveu Pinto da Costa.
O que a malta quer é transparência, clareza nos factos e justiça. Ninguém gosta de ver os seus clubes, centenários alguns, a ser usados para proveito próprio de alguns, e ainda pior a usar táticas burlescas para tentar ganhar campeonatos e assim poder manter alguns no poder a troco de favores.
O achincalanço, desprestígio e desrespeito que tais dirigentes e promotores do futebol trazem ao clube e aos seus adeptos é uma mancha que demora muito tempo a apagar das memórias dos adeptos de desporto em todo o mundo. O dano imaterial que tais práticas acarretam para a insígnia que os jogadores vestem é grande, pelo que interessa resolver estás questões com imparcialidade para que no futuro outros que lhes sigam sejam desencorajados a fazer o mesmo.
“PORTUGAL CHAMA MÁQUINAS NO CAMPO…” lê-se nos tablóides da estrada do IC19..
Em vez disso porque não escrever nesses painéis “Portugal chama piratas aos srs do futebol’
Se for aplicado o princípio da Jurisprudência estes processos resultam em ” águas de bacalhau”
Nem mais, há gente e instituições intocáveis neste país!
Se forem culpados, pois que sejam punidos. Mas todos!!!
E para quê, voltam cá para fora sem nada acontecer!