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Probabilidade de contrair covid-19 é “baixa”, dizem 71% dos inquiridos

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A maioria dos portugueses considera que há uma probabilidade baixa de contrair covid-19. Os inquiridos apontam as festas e os transportes públicos como os locais de maior risco de contágio.

Os verdadeiros perigos da pandemia de covid-19 não são percecionadas da mesma forma por toda a população. Numa recente sondagem da Aximage para TSF/JN, a grande maioria (71%) dos inquiridos acredita que há uma “baixa” probabilidade de serem infetados. Entre eles, 22% até consideram que há uma probabilidade “muito baixa”.

Entre os inquiridos, 14% consideram “alta” a probabilidade de contraírem covid-19 e uns meros 4% entendem que há um risco “muito alto” de infeção. Esta perceção é principalmente sentida na Área Metropolitana de Lisboa, onde se regista grande parte do aumento diário de casos, no sul e nas ilhas.

As festas e os transportes públicos são considerados locais de maior risco de contágio pela covid-19. Seguem-se hospitais, centros de saúde e lares de terceira idade na lista de preocupações dos portugueses.

As respostas mostram também a confiança que os portugueses têm no setor da restauração, já que apenas 6% considera que este é um dos locais de maior contágio. Cafés e pastelarias estão entre a preocupação de 13% dos inquiridos.

Mais de metade (51%) defendem que o Governo deve tomar medidas de saúde pública mais agressivas. Este sentimento é mais forte nomeadamente na Área Metropolitana de Lisboa. Os mais idosos e as classes mais desfavorecidas são, regra geral, contra um novo período de confinamento. Ainda assim, 46% dos inquiridos acreditam que o confinamento é a estratégia ideal para lidar com eventuais novos surtos.

Em relação à final eight da Liga dos Campeões, que se disputa em Lisboa, as opiniões dividem-se. Enquanto 39% dos portugueses acreditam ter sido uma boa decisão, 44% entendem que foi uma má decisão. Dos inquiridos, 17% não sabem ou preferiram não responder.

Quanto à atuação das autoridades na gestão da pandemia, o Governo surge à frente da Direção-Geral da Saúde (DGS). O Executivo recebeu nota positiva de 55% dos inquiridos (maioria é apoiante do PS), enquanto 33% deram nota negativa à sua atuação (quase metade destes dizem votar no PSD, realça a TSF).

A ministra da Saúde conta com 48% de opiniões positivas e 36% de opiniões negativas. A pior cotação é a da DGS, que conta com 44% de notas positivas e 39% negativas.

ZAP //

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1 Comment

  1. Todos uns entendidos…. Gostava de saber qual a estatística de infecções por gripe no ano? Tendo em conta que esta activa 3 a 4 meses. O qual temos que aumentar para que fique com uma percentagem de 12 meses. Já devemos ter o numero aproximado da probabilidade de apanhar a doença durante um ano. Não é perfeito mas deve chegar para ter uma noção.

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