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China deteta 36 novos casos de contágio local associados a mercado em Pequim

Roman Pilipey / EPA

Mercado de Xinfadi

Nas últimas 24 horas, foram registados 36 novos casos de infeção relacionados com o mercado de Xinfadi. O número de casos ativos fixou-se em 117, entre os quais dois em estado grave.

A China diagnosticou 49 novos casos de infeção por covid-19 nas últimas 24 horas, entre os quais 36 em Pequim, após um surto ter sido detetado no principal mercado abastecedor da capital.

A Comissão de Saúde de Pequim indicou que, até domingo, 79 pessoas estavam a receber tratamento médico na cidade, e que sete casos assintomáticos permanecem sob observação, depois de um surto do vírus ter sido detetado no mercado de Xinfadi.

O país registou ainda dez casos oriundos do exterior distribuídos pelas províncias de Sichuan, Fujian e Shanxi, e pelos municípios de Chongqing e Xangai. As outras três infeções a nível local ocorreram na província de Hebei, no norte de Pequim.

A Comissão de Saúde da China não relatou novas mortes em todo o país. O número de casos ativos fixou-se em 117, entre os quais dois em estado grave. De acordo com os dados oficiais, desde o início da pandemia, a China registou 83.181 infetados e 4.634 mortos, devido à covid-19. Até ao momento, 78.361 pessoas tiveram alta.

Esta segunda-feira, Xu Hejian, porta-voz do Governo de Pequim, disse que “o risco de propagação da epidemia é muito alto, por isso devemos tomar medidas resolutas e decisivas”. Neste sentido, na meia-noite desta segunda-feira, foram fechados 10 bairros residenciais em torno de um segundo mercado, o de Yuquandong, em Haidian, onde um caso assintomático foi encontrado no fim de semana.

As autoridades acreditam que os casos em Yuquandong estão diretamente ligados aos de Xinfadi. Segundo o The Guardian, os residentes foram colocados em quarentena quarentena e submetidos a testes.

Amostras retiradas do mercado mostraram traços do vírus em peixe e carne importados. Yang Peng, epidemiologista do Governo da cidade de Pequim, disse que o vírus pode ter vindo da Europa, sendo necessárias mais investigações. “Verificou-se que o vírus veio da Europa e a avaliação preliminar é que o vírus veio do exterior. Mas não está claro como o vírus entrou nesse mercado.”

ZAP // Lusa

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