O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa visitou, este sábado, a sede do Banco Alimentar Contra a Fome, que tem uma campanha de recolha de vales de alimentos a decorrer. Durante a visita, Marcelo insistiu no prolongamento do regime de lay-off.
“Há um ano, a campanha tinha começado há dois dias e isto estava cheio. Hoje está vazio. É preciso preencher o que está vazio”, disse, deixando o apelo aos portugueses para que enviem o seu donativo. “Este ano, a campanha é feita de outra maneira – por vales ou pela Internet -, não é como se fazia antigamente”, explicou Marcelo, citado pelo jornal Público.
O Presidente relembrou que há 400 mil pessoas a precisar de um contributo. “São famílias que não estavam ligadas a nenhuma instituição e que apareceram aqui à porta, algumas com pobreza envergonhada, uma expressão de que eu não gosto”, disse depois de deixar o seu contributo para a campanha – o equivalente a “cinco ou seis produtos”.
“Os portugueses que tenham a noção de que há 400 mil pessoas que precisam de um contributo”, afirmou ainda.
Durante a visita, Marcelo voltou a defender o prolongamento do regime de lay-off simplificado por “mais meses”, apontando que, se houver meios, “quanto mais tempo” a medida vigorar, “melhor”, para evitar despedimentos.
“Se se quer realmente dar tempo e permitir um fôlego maior para impedir que quem está em lay-off passe, em números significativos, para o desemprego, se o Governo consegue obter meios, e tem meios disponíveis para prolongar o lay-off por mais algum tempo, quanto mais tempo melhor, porque estas retomas são sempre muito difíceis”, disse o chefe de Estado aos jornalistas.
“Esta ideia de que fecha uma parte, pequena que seja, da economia, e reabre daí a três meses como se nada tivesse acontecido, isso é ficção, isso não existe”, advertiu. “Se houver disponibilidade para prolongar o lay-off por mais meses, isso é bom, nem que seja num modelo diferente”.
“É bom porque permite que esta retoma, que vai ser difícil, possa ser feita com mais tempo à frente”, defendeu o Presidente.
Questionado se já tem conhecimento do plano do Governo nesta matéria, Marcelo Rebelo de Sousa disse que não porque “ainda não foi aprovado”.
ZAP // Lusa
Isto é Portugal no seu melhor… Em vez de se preocuparem em dar emprego as pessoas melhores salários e ter uma economia competitiva… Não!… As pessoas vivem pobres com baixos salários, muitas precisam de ajuda vivem a conta da boa vontade dos outros e depois… Não precisam de trabalhar, trabalhar cansa, ficam com um layoff para não encherem os IEFP de desempregados escondendo as realidades deste país… Entretanto vivemos a conta de fundos europeus