O número de reservas de hotéis e casas no verão tem aumentado no Algarve. Nem com a pandemia de covid-19 as pessoas querem ver comprometidos os seus planos de férias.
Depois de no dia 14 de abril António Costa ter dito que espera que, no verão, os portugueses tenham possibilidade de gozar as suas férias, as reservas de casas e hotéis no Algarve têm aumentado desde então. Na altura, o primeiro-ministro pediu aos portugueses para não deixarem de pensar nas férias de verão.
“Esperem mais algumas semanas. Quero crer que até ao verão a situação estará suficientemente controlada para termos férias. Seria, aliás, um dano imenso para a economia portuguesa, se no próximo verão o turismo não tiver condições de funcionamento mínimo”, afirmou.
O Observador avança que os hotéis algarvios estão a receber cada vez mais reservas, para julho e agosto, de portugueses e turistas estrangeiros, nomeadamente britânicos. Desta forma, as pessoas não se mostram muito preocupadas com a ameaça do coronavírus no verão. Ou pelo menos não deixam que o vírus comprometa os seus planos de férias.
“É verdade que também tivemos e ainda temos muitos cancelamentos, mas também estamos a assistir a um incremento nos pedidos de marcações para o próximo verão”, disse o diretor da Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA).
“No que diz respeito ao mercado interno, o mais importante nos meses de verão, quer em número de turistas, quer em número de dormidas, as nossas expectativas são para que possam esbater os efeitos negativos da diminuição da procura externa”, acrescentou Elidérico Viegas.
Os estabelecimentos hoteleiros estavam habituados a uma taxa de ocupação de 100% – algo que certamente não será possível alcançar este ano. Ainda assim, as reservas conseguidas serão suficientes para “ajudar a esbater os efeitos negativos provocados por esta pandemia nas contas das empresas”.
Viegas adianta que os preços deverão ser mais ou menos semelhantes aos dos outros anos, embora alguns hotéis possa fazer ajustes porque “se a procura diminui, o preço baixa — e vice-versa”.
“O facto de o Algarve ser considerado um destino turístico Covid-Free pode potenciar o aumento da procura externa, na medida em que os principais concorrentes se debatem com problemas sérios nesta matéria, a começar pela vizinha Espanha, o nosso maior concorrente”, diz o diretor da AHETA.
Em Espanha, a situação está bem pior. O nosso país vizinho é a segunda nação com mais mortos devido à pandemia por cada milhão de habitantes (496 óbitos). Esta segunda-feira, Espanha registou um total de 209.465 casos confirmados e 23.521 mortes. Lá, os hotéis deverão demorar mais a reabrir, o que fomenta o turismo em Portugal.
O mesmo acontece no alojamento local. Na Airbnb são cada vez mais os que fazem reservas longas e muitos procuram espaços mais amplos no Algarve. Ao Observador, a empresa revelou que houve um aumento de 20% em reservas com mais de um mês.
“As pesquisas de estadias mais longas e em destinos próximos dos locais de residência habituais têm aumentado mais do dobro em todo o mundo nos últimos tempos”, explica a Airbnb.
A informação foi, de certa forma, confirmada pela AHETA: “Todos os tipos de alojamento são muito procurados, quer hotéis, quer empreendimentos turísticos, quer alojamento local, quer ainda alojamento privado, como moradias e apartamentos”.
Coronavírus / Covid-19
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Acho muito bem,o povo tem que relaxar senão,não morre do vírus morre de pasmo e solidão.Temos que morrer assim,iremos mais felizes.Boa sorte a todos.
Para nós, meros trabalhadores desempregados, a boa notícia é que teremos empregos no verão. A má notícia é que continuaremos sem acesso à moradia devido aos altos preços das rendas “para inglês ver”. Ou seja, “tudo como antes no quartel de Abrantes”. Parabéns Algarve, o Covid 19 não lhe afetou.
Ora bem, com o que poupam em comida e afins q andaram a pedinchar ao banco alimentar (e afins) já dá para pagar as férias… Coitadinhos estamos tão mal… depois admiram-se q não tenham dinheiro para se aguentarem meia dúzia de semanas…
Possivelmente são daqueles que quando os países do norte da Europa torcem o nariz aos do sul, estão na primeira linha da crítica, eles, (uns e outros), lá saberão porquê!