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Espanha com menor número de óbitos desde 23 de março. Já há quase 60.000 curados

Fabio Frustaci / EPA

Espanha registou, nas últimas 24 horas, 510 mortes devido ao novo coronavírus, o número mais baixo desde 23 de março, havendo até agora um total de 16.353 óbitos, segundo as autoridades sanitárias.

De acordo com o Ministério da Saúde espanhol, há 4.830 novos infetados, um pequeno aumento em relação a sexta-feira, mas que não põe em causa a tendência de queda dos últimos dias, sendo agora o total de pessoas que contraíram a doença de 161.852 (dados consolidados às 20h00 de sexta-feira, hora de Lisboa).

Desde o início da pandemia do novo coronavírus, 59.109 pessoas foram consideradas como curadas em Espanha, uma percentagem de 37%, que está a subir, em relação aos casos positivos confirmados.

Também neste sábado, o governo espanhol anunciou decidiu prolongar até às 24:00 de 25 de abril o controlo nas fronteiras terrestres do país com Portugal e França, em vigor desde 17 de março. O Ministério do Interior (Administração Interna) espanhol adverte em comunicado de imprensa que a ordem “está sujeita a novas prorrogações, se necessário”.

O restabelecimento dos controlos nas fronteiras internas da Espanha com a França e Portugal entrou em vigor em 17 de março, no âmbito das medidas de confinamento da covid-19 e com o objetivo de proteger a saúde e a segurança dos cidadãos.

Quase 60.000 recuperados na Alemanha

Em território alemão, os casos subiram 4.133 em apenas um dia para um total de 117.658, e o número de curadaos aumentou 3.300 para 57.400, segundo o Instituto Robert Koch.

A entidade responsável pela prevenção e controlo de doenças adianta que houve um crescimento de 171 vítimas mortais em relação ao dia anterior, para o total de 2.544.

A Baviera, maior estado federado da Alemanha, continua a registar o maior aumento e o maior número de casos do país, aumentando 747 para 31.453.

De acordo com Academia Nacional de Ciências Leopoldina, para que exista um relaxamento das medidas de contenção da pandemia no país, vai ser necessário o uso massivo de máscaras faciais de proteção. Em declarações ao Der Spiegel, publicadas na sexta-feira, um membro desta organização de referência na Alemanha sublinhou que “a máscara deve tornar-se um novo standard social”.

Uma nova sondagem publicada este sábado indica que dois terços dos alemães estão satisfeitos com a gestão que o Governo tem feito da crise provocada pelo novo coronavírus, uma tendência que tem estado sempre a aumentar nas últimas semanas.

No estudo do instituto YouGov para a agência de notícias alemã, 66% dos entrevistados classificou o trabalho da coligação liderada por Angela Merkel como positivo. Há duas semanas era 54%. A proporção de insatisfação caiu de 38 para 27%.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já provocou a morte a mais de 100 mil pessoas e infetou mais de 1,6 milhões em 193 países e territórios. Dos casos de infeção, mais de 335 mil são considerados curados.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

ZAP // Lusa

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