A Universidade do Minho anunciou esta segunda-feira que não deverá retomar as aulas presenciais neste semestre e que vai alagar o ano letivo até 27 de julhopara responder às dificuldades que possam surgir com a mudança.
“Face à evolução da pandemia, não são previsíveis condições que permitam retomar as atividades letivas em regime presencial, em segurança, até ao final do semestre em curso”, afirmou o reitor da UM, Rui Vieira de Castro, num despacho publicado na manhã desta segunda-feira e citado pelo jornal Público.
Todos os cursos continuarão agora em regime de ensino à distância durante o período que resta do segundo semestre, esclarece a mesma nota.
O calendário escolar será alagado até 27 de julho “de forma a permitir uma gestão mais flexível do desenvolvimento” e foi ainda criada uma época de exames de recurso, até 18 de julho, a que podem concorrer, “a título excecional”, todos os estudantes que necessitarem de ser aprovados a alguma disciplina, “incluindo os estudantes que não tiveram oportunidade de acompanhar plena e regularmente as atividades letivas”.
No mesmo despacho, nota ainda o Público, a UM admite que o início do próximo ano letivo pode ser afetado, dando conta que o novo calendário académico “será oportunamente fixado, em função da evolução” da situação sanitária.
Depois de ser uma das primeiras instituições de ensino a suspender as aulas face ao evoluir da covid-19, a Universidade do Minho é agora também a primeira instituição de ensino superior a admitir que não deverá retomar as aulas presenciais neste semestre.
Coronavírus / Covid-19
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