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Venda de carros na China caiu 80%. É a maior quebra mensal de sempre

A venda de automóveis na China caiu 80% no passado mês de fevereiro, registando a maior quebra mensal na venda de carros de sempre.

Os números, ainda preliminares, foram esta quarta-feira divulgados pela Associação de Automóveis de Passageiros da China, sendo citados pelo Jornal de Negócios.

Os mesmo números, frisa o diário de economia, mostram contudo alguns sinais positivos: a média diária de vendas melhorou nos últimos dias de fevereiro quando comparada com as primeiras três semanas do mês.

Esta quebra está relacionada com o novo coronavírus oriundo da cidade chinesa de Whuan. O surto, que já infetou mais de 90 mil pessoas em 70 países e territórios de todo o mundo, veio abalar este setor que já se encontrava em dificuldades.

A epidemia paralisou a indústria automóvel, reforçando a tendência negativa que já se vinha a sentir há cerca de dois anos. A China, que tem investido milhões nesta indústria para fomentar o seu crescimento, não vê ainda a recuperação no horizonte.

De acordo com o Económico, a queda de vendas é generalizada entre os fabricantes, indo desde a Volkswagen à Tesla.

Também a aviação está a sofrer com esta nova pneumonia viral. Há cada vez menos passageiros a viajar de e para a China, obrigando as companhias aéreas a descer drasticamente o preço dos bilhetes. Há voos a 13 dólares.

O surto de Covid-19, detetado em dezembro, na China, e que pode causar infeções respiratórias como pneumonia, provocou pelo menos 2.980 mortos e infetou mais de 93 mil pessoas, de acordo com dados reportados por 60 países.

Das pessoas infetadas, mais de 41 mil recuperaram.

Além de 2.873 mortos na China, há registo de vítimas mortais no Irão, Itália, Coreia do Sul, Japão, França, Taiwan, Austrália, Tailândia, Estados Unidos da América e Filipinas. Portugal tem dois casos positivos registados, não havendo registo de mortes.

A Organização Mundial de Saúde declarou o surto de Covid-19 como uma emergência de saúde pública internacional e aumentou o risco para “muito elevado”. A Direção-Geral da Saúde manteve o risco da epidemia para a saúde pública em “moderado a elevado”.

ZAP //

 

 

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