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Isabel II pede à Commonwealth que eleja o príncipe Carlos como seu sucessor

UK Ministry of Defence / Flickr

A Rainha Isabel II

A rainha Isabel II pediu aos líderes da Commonwealth que elejam o seu filho Carlos, herdeiro do trono britânico, como chefe.

Esta quinta-feira, a Rainha Isabel II pediu aos chefes de Estado de Commonwealth, reunidos em Londres numa cimeira bianual, que elejam o príncipe Carlos como seu sucessor na liderança daquela organização.

O príncipe Carlos é o primeiro na linha de sucessão ao trono, mas este lugar não é hereditário nem passa automaticamente para Carlos quando a mãe morrer ou, neste caso, abdicar.

Num discurso proferido no Palácio de Buckingham diante de 46 líderes dos 53 países que integram a Commonwealth, a monarca disse esperar que a instituição continue a proporcionar “estabilidade” às gerações futuras e que isso é um dos seus mais “sinceros desejos”.

A Commonwealth congrega Estados e territórios que integraram no passado o império colonial britânico. Moçambique, que apesar de fazer parte da CPLP aderiu à organização em 1995, é uma das exceções a esse critério de adesão.

Segundo o jornal Público, Rainha pediu aos líderes da Commonwealth reunidos na cimeira que escolham o filho mais velho, Charles, para seu sucessor: “dar-me-á muito prazer“, disse Isabel II, “que um dia”, seja ele o líder da organização.

Desejo que decidam um dia que o príncipe de Gales possa continuar a desempenhar o importante trabalho que o meu pai começou em 1949″, declarou Isabel II, de 91 anos, que lidera a Commonwealth desde que subiu ao trono, no ano de 1952.

A decisão de quem deve ocupar o cago será da responsabilidade dos 53 países que integram esta organização. Segundo informou o Governo britânico, os líderes vão decidir já nesta sexta-feira quem será o sucessor.

O príncipe Carlos, que marcou presença na cimeira, declarou que espera que esta “não só revitalize os laços” entre os países, mas que dê “uma relevância renovada para todos os cidadãos”.

A cimeira deste ano é dedicada aos temas da conservação dos oceanos, da cibersegurança e do comércio dentro da comunidade, que assume um papel de importância crescente para o Reino Unido, país em processo de separação da União Europeia.

A organização representa 2,4 mil milhões de pessoas.

ZAP // Lusa

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