José Sena Goulão / Lusa
O antigo primeiro-ministro, José Sócrates
O Departamento Central de Investigação e Ação Penal decidiu arrestar diversos imóveis cuja propriedade acredita ser, na realidade, de José Sócrates, para garantir que as Finanças tenham valor a receber caso o antigo primeiro-ministro venha a ser condenado no processo que estará prestes a produzir acusação.
Segundo avança a edição deste sábado do jornal Expresso, o Ministério Público arrestou três imóveis vendidos pela mãe do antigo primeiro-ministro José Sócrates ao empresário Carlos Santos Silva, bem como uma herdade no Alentejo em nome da ex-mulher do antigo governante.
O jornal cita o despacho enviado para a Conservatória do Registo Predial de Lisboa no âmbito da Operação Marquês, que justifica o arresto dos imóveis como garantia de “pagamento de parte dos 19,5 milhões de euros em sede de IRS e juros não entregues ao Estado” ou da “perda da vantagem do crime” em 32 milhões de euros, que corresponde ao valor mínimo que o Ministério Público acredita que Sócrates “recebeu em subornos”.
O Ministério Público especifica, no seu pedido de arresto, que o antigo primeiro-ministro terá recebido, “pelo menos, 32.029.925 euros em subornos”.
Em causa estão três apartamentos foram vendidos entre 2011 e 2012 pela mãe de José Sócrates ao “amigo” empresário Carlos Santos Silva e que o Ministério Público acredita terem sido uma forma de branquear capitais obtidos de forma ilegítima.
Segundo o semanário, um dos imóveis é o apartamento na Braancamp, no centro de Lisboa, onde a mãe do antigo primeiro-ministro vivia, no mesmo prédio que o filho, que Carlos Santos Silva terá comprado por 600 mil euros .
500 mil euros deste valor terão sido depois transferidos para uma conta de Sócrates, defende o Ministério Público, para dissimular uma entrega de dinheiro ao seu verdadeiro dono, José Sócrates.
Foram ainda arrestados um monte em Montemor-o-Novo, no Alentejo, que se encontra registado em nome da ex-mulher de Sócrates, Sofia Fava, e dois apartamentos da mãe do ex-governante em Agualva-Cacém, também adquiridos por Carlos Santos Silva, em 2011.
O arresto dos imóveis, cujo objectivo é recuperar os 32 milhões de euros, permite ao Estado reter automaticamente o valor obtido pela sua venda caso José Sócrates venha a ser condenado nos processos em que é arguido. O antigo primeiro-ministro está indiciado por fraude fiscal qualificada, corrupção e branqueamento de capitais.
como e possivel desconfiar de um homem tao honesto!!!!!….. a talho de foice, só me lembro de personagem de uma novela da globo ” sol nascente” .o cesar da ficcao,faz me lembrar a socrates da realidade. sera que socrates teria tambem por tras de si uma “nona” como cesar?
Se este homem continuasse como 1º ministro acabaria mesmo por nos nacionalizar a todos em nome do xuxialismo seria tudo dele, até os seus camaradas do PCP apoiariam a decisão.