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Familiares das vítimas do voo MH370 vão procurar destroços em África

@crashaerien / Twitter

Peça da asa de um Boeing 777 encontrada numa praia na ilha francesa da Reunião pode ser do voo MH370 da Air Malaysia

Os familiares dos passageiros do Boeing 777 da Malaysia Airlines com o código de voo MH370 vão viajar para a Madagáscar em busca de pistas do avião que desapareceu há mais de dois anos.

Investigadores indicaram ter identificado seis peças que definitivamente – ou quase de certeza – pertencem ao avião que desapareceu em março de 2014, enquanto fazia a ligação entre Kuala Lumpur e Pequim, com 239 pessoas a bordo.

“Voice 370”, uma associação de familiares dos passageiros, indica que os destroços recolhidos até ao momento foram todos encontrados ao largo da costa leste de África, sem que tenha havido uma busca sistemática ou organizada por parte dos investigadores.

Em setembro, as autoridades aeronáuticas moçambicanas revelaram três peças encontradas ao largo de Moçambique, que podem estar relacionadas com o avião da Malaysia Airlines desaparecido.

Outros dois destroços, também encontrados ao largo de Moçambique, tinham sido enviados anteriormente para as autoridades malaias, que os enviaram posteriormente para análise na Austrália.

Uma sexta peça, parte de uma asa do Boeing 777, foi recuperada numa praia na Ilha da Reunião, país vizinho de Moçambique, e foi a única definitivamente ligada ao MH370.

O MH370 desapareceu há dois anos, 40 minutos depois de descolar de Kuala Lampur, rumo a Pequim.

Segundo as investigações, foram desligados os sistemas de comunicação e o avião foi desviado da rota, tendo acabado por se despenhar no oceano Índico quando o combustível acabou.

A localização exata do MH370 ainda não foi descoberta, apesar das buscas de milhões de euros. A investigação anunciou que as buscas vão terminar em Dezembro, caso não surjam novos indícios que justifiquem a procura do avião.

ZAP / Lusa

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