Alguns dos portugueses apanhados nos Panama Papers foram contemplados, nos últimos anos, com benefícios fiscais de milhões de euros, em Portugal. É o caso de várias sociedades do Grupo Espírito Santo, da Fundação Ilídio Pinho, da Bial e da Sociedade de Advogados Abreu.
Os quatro principais alvos portugueses que aparecem nos “Panama Papers” obtiveram benefícios fiscais na ordem dos 42 milhões de euros, conforme apurou o jornal i.
De acordo com o diário, os nomes constam de uma lista divulgada pela Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) com as empresas que beneficiaram de apoios fiscais por parte do Estado, nos últimos anos.
No caso das empresas do antigo Grupo Espírito Santo (GES), terão recebido 39,6 milhões de euros em apoios fiscais. A Fundação Ilídio Pinho terá recebido 1,2 milhões, a Bial terá conseguido um apoio de 1,2 milhões e a Abreu Advogados foi contemplada com 232 mil euros, segundo apurou o i.
O jornal avança ainda que a AT vai analisar “à lupa” os dados fiscais dos portugueses envolvidos nos Panama Papers, notando que o organismo “já solicitou ao Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação (CIJI) a lista completa dos nomes portugueses envolvidos no caso”.
ZAP
Olha que bonito capitalismo…
Esta canalha diz cobras e lagartos do socialismo e do estado social e depois vem a descobrir-se que quem vive de subsidios são eles e o socialismo actual é um socialismo dos capitalistas, bacocos.