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Covid-19 já matou 820 pessoas em Portugal. Novos casos sobem 1,7%

Manuel De Almeida / Lusa

Foram registados 35 novos óbitos e 371 novos casos de infeção, nas últimas 24 horas, provocados pelo novo coronavírus.

De acordo com o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS), Portugal regista um total de 820 óbitos, mais 35 do que na quarta-feira (aumento percentual de 4,5%), e um aumento de 371 casos (um aumento percentual de 1,7%).

No total, Portugal tem 22.353 casos confirmados de covid-19. O número de casos recuperados é agora de 1201, mais 59 (aumento de 5,2%).

A região Norte é a que regista o maior número de mortos (475), seguida da região Centro (179), de Lisboa e Vale Tejo (146), do Algarve (11), dos Açores (8) e do Alentejo, que regista um morto, adianta o relatório da situação epidemiológica.

O número de casos suspeitos teve um aumento de 4,5% (mais 9546, num total de 219.848) e o número de casos não confirmados subiu 4,5% (mais 8346, num total de 193.447).

O número de contactos em vigilância pelas autoridades desceu 1% (menos 304, num total de 30.342) e houve ainda uma subida de 25,8% no número de casos a aguardar resultados laboratoriais (mais 829, num total de 4048).

Na conferência de imprensa desta quinta-feira, o secretário de Estado da Saúde, António Lacerda Sales, anunciou que a taxa de letalidade global é agora de 3,7% e acima dos 70 anos de idade é de 13,3%.

Segundo o governante, o país ultrapassou a barreira dos 300 mil testes. Desde 1 de março foram feitos 302 mil testes e testadas 27.925 pessoas por milhão de habitantes, um número “superior a países como Noruega, Suíça, Itália e Alemanha”.

Do total de testes, explica Lacerda Sales, 49% foram realizados em laboratório públicos, 45% no privado e 6% noutras instituições, nomeadamente académicas e militares.

O secretário de Estado refere ainda que há 135 mil pessoas inseridas na plataforma Trace Covid, sendo que mais de 30 mil estão em vigilância clínica. O governante disse também que, desde 9 de março, foram transferidos cerca de 2300 doentes de hospitais do SNS para hospitais da rede nacional de cuidados continuados integrados.

ZAP //

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