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Mais 5.784 casos e 45 mortes. Número de doentes nos cuidados intensivos continua a subir

Guillaume Horcajuelo / EPA

Portugal registou, nas últimas 24 horas, mais 5.784 casos positivos e 45 mortes por covid-19, de acordo com os dados revelados no boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS), este sábado.

No total, desde o início da pandemia, contam-se 179.324 infeções pelo novo coronavírus e 2.896 óbitos.

O maior aumento de infeções registou-se na região Norte (+3.923), seguindo-se Lisboa e Vale do Tejo (+1.073), Centro (+590), Alentejo (+91), Algarve (+74), Açores (+20) e, por fim, Madeira (+13).

Há mais 102 doentes internados nos hospitais, totalizando agora 2.522, dos quais 378 estão em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI), mais 12 do que ontem.

De momento, registam-se 76.647 casos ativos no território português, mais 3.702 em comparação com sexta-feira. Em contrapartida, há menos 844 pessoas em vigilância pelas autoridades de saúde, perfazendo um total de 90.506 portugueses.

A Direção-Geral da Saúde revela ainda que há mais 2.034 pacientes recuperados da covid-19, aumentando o número de curados para 99.781.

Surto de legionella no Hospital da Póvoa/Vila do Conde

O Centro Hospitalar da Póvoa de Varzim/Vila do Conde, no distrito do Porto, confirmou hoje 17 casos de ‘legionella’, um das quais resultou em morte, e indicou que todos são provenientes do concelho de Vila do Conde. A vítima mortal é um homem de 85 anos.

Segundo fonte daquele centro hospitalar, que reportava dados de sábado à noite, dois dos pacientes já tiveram ‘alta’ e 12 estão internados, sendo transferidos dois outros.

Em comunicado a propósito deste caso, o Município da Póvoa de Varzim referiu que o surto não teve origem na localidade e que “continuará a acompanhar de perto a evolução desta situação junto da Direção Geral da Saúde, de modo a apurar mais detalhes sobre o ocorrido”.

A doença do legionário, provocada pela bactéria ‘Legionella pneumophila’, contrai-se por inalação de gotículas de vapor de água contaminada (aerossóis) de dimensões tão pequenas que transportam a bactéria para os pulmões, depositando-a nos alvéolos pulmonares.

ZAP // Lusa

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