O boletim epidemiológico da Direção-Geral de Saúde (DGS) revelou, este domingo, que há mais 20 mortes e 92 novos infetados com covid-19 em Portugal.
Este domingo, a habitual divulgação do boletim diário da Direção-Geral de Saúde e a conferência de imprensa das autoridade de saúde atrasaram cerca de duas horas. Em declarações aos jornalistas, a ministra da Saúde, Marta Temido, pediu desculpa pelo atraso e justificou-o com a necessidade de rever todos os dados.
“Houve muito poucas notificações médicas de casos nas últimas 24 horas, o que nos obrigou a rever todas as notificações laboratoriais para verificar todos os casos”, explicou.
O boletim epidemiológico da DGS registou mais 20 mortos com covid-19 nas últimas 24 horas (um aumento de 2%). No total, o número de vítimas mortais é de 1043 em Portugal.
Relativamente aos novos casos, houve mais 92, ou seja, um acréscimo de 0,4%, o mais baixo registada desde o início deste surto. Até este domingo, foram identificados 25.282 casos.
De acordo com o Observador, que cita o mapa da DGS, só no Centro e no Norte é que houve novos casos registados: 3426 confirmações no Centro e 15.021 no Norte. Em toda a zona de Lisboa e Vale do Tejo não houve novos casos (mantêm-se os 6047). O mesmo acontece no Alentejo (218), Algarve (331), Açores (132) e Madeira (86).
Os números dão ainda conta de 856 pessoas internadas (mais uma do que ontem), das quais 144 estão nos cuidados intensivos (menos seis do que no sábado). O número de pessoas recuperadas subiu para 1689 (mais 18 do que no dia anterior).
A ministra destacou, porém, que estes números “devem ser lidos com prudência”, uma vez que estamos a passar por um fim-de-semana prolongado, em que houve menos testagem.
Com a diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, a ministra destacou que atualmente a taxa de letalidade em Portugal é de 4,1%, enquanto a taxa de letalidade em pessoas maiores de 70 anos é de 14,7%.
Questionada sobre o número de camas disponíveis nas unidades de cuidados intensivos, a ministra começou por explicar que existem três tipologias diferentes: “para adultos, pediátricas e neonatais”.
“A resposta para os pacientes adultos ronda as 400 camas, que neste momento estão com uma taxa de ocupação de 49%”, afirmou Temido, acrescentando que este é um número que “nos permite encarar o próximo período com prudência e tranquilidade”.
Coronavírus / Covid-19
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Anda aqui uma pantominice neste números. Tudo leva a crer que estão a manipulá-los de forma a obterem consonância com a decisão de porem o povo na rua. Uma panaceia que pode até proporcionar dividendos políticos.