//

16 mil funcionários públicos vão ter duplo aumento de salário

56

Tiago Petinga / Lusa

O descongelamento das carreiras na Função Pública vai permitir um duplo aumento salarial para mais de 16 mil trabalhadores do Estado, uma medida que vai custar mais de 16 milhões de euros.

Segundo o Correio da Manhã, mais de 16.100 funcionários públicos vão ter um duplo aumento salarial, no âmbito do descongelamento das carreiras na Administração Pública, por terem direito a duas progressões na carreira.

Este número é avançado pelo jornal, tendo em conta o relatório sobre o impacto do descongelamento das carreiras apresentado recentemente pelo Governo. O pagamento das progressões a estes trabalhadores vai custar mais de 16 milhões de euros.

O relatório do Executivo identificou 31 carreiras nas quais há funcionários com direito a duas progressões, como é o caso da PSP, Forças Armadas, GNR, professores universitários, médicos, quadros técnicos superiores, assistentes operacionais e técnicos.

Dos cerca de 16 milhões de euros, quase 14 milhões dizem respeito a mais de 15 mil elementos da PSP, GNR, Forças Armadas e professores universitários, adianta o CM.

Esta quinta-feira, começam as negociações do Governo, através da secretária de Estado da Administração e do Emprego Público, Maria de Fátima Fonseca, com os sindicatos sobre o descongelamento das carreiras.

O Governo quer pagar as progressões na carreira de forma gradual, a partir de 2018, algo que os sindicatos já deixaram bem claro ser contra.

“Não aceitamos que as pessoas ganhem o direito à progressão na carreira em janeiro de 2018 e recebam o pagamento de forma faseada”, afirmou José Abraão, secretário-geral da Federação de Sindicatos da Administração Pública (FESAP).

Há quase dez anos que os trabalhadores do Estado estão impedidos de progredir na carreira, mesmo que cumpram os requisitos previstos na lei.

Segundo o CM, 600 milhões de euros brutos por ano é a despesa prevista pelo Ministério das Finanças com o descongelamento das carreiras, que vai abranger quase metade do total de funcionários públicos, isto é, cerca de 330 mil trabalhadores.

O Governo tem até 15 de outubro para entregar a proposta do OE2018 no Parlamento mas, como este ano esta data limite coincide com um domingo, o Ministério das Finanças deverá fazer chegar o documento na sexta-feira anterior, dia 13.

ZAP //

56 Comments

  1. boa medida! Pena o privado não se reger por estas regras. Quem me dera ser FP. Progredir pelos anos de serviço e não por mérito, maravilhoso! Quando isto voltar a apertar, pois o dinheiro não vai chegar para tudo, o privado tem de aguentar ordenados de miséria ou pior o desemprego e os “escolhidos” limitam-se a não progredir mas com a certeza de que para a rua não vão.

    • Sou funcionaria publica há 24 anos, após 7 anos a trabalhar no privado ( de 86 a 94) tenho 51 anos de idade e aufiro a quantia mensal de 762.08 vencimento base, acresce a este montante 4€ de subsidio de almoço (sujeito tb a imposto) em suma apos os descontos levo para casa 500 e poucos euros!!!! Quer TROCAR?????? Sou assistente técnica ( sendo trabalhador qualificado na área das biblioteconomias, quando entrei para o privado em 86 ganhava mais comparativamente ao que ganho hoje em dia. Se quiser trocar, esteja a vontade que troco tb os meus 32 ANOS de serviço efectivo e sempre a descontar!!!!!

      • Sim. Hoje em dia no privado estaria a receber não os 762,08 euros mas provavelmente o salário mínimo nacional. Ainda quer trocar?

      • Concordo plenamente!
        A minha licenciatura permite-me trabalhar para o Estado, infelizmente já se sabe como são os concursos públicos, só consegui trabalho no privado e ganho METADE do que os meus colegas de profissão ganham no Público.
        No privado hoje em dia a maioria dos licenciados recebe o salário mínimo e há casos em que nem o salário mínimo é cumprido (eu passei por isso enquanto era trabalhor estudante, cheguei a trabalhar 70h por semana e nem o salário mínimo recebia).
        Agora claro que existe excepções no privado, aliás os maiores salários são no privado, mas é relativo aos CEO e a outros órgãos de chefia, que ganham salários de dezenas de milhares. Mas mesmo assim, com esses salários exorbitantes, a Média do privado é mais baixa que a média do Público. Isto só reflecte a miséria de ordenados que se recebe no privado.
        Os FP estavam é mal habituados. A senhora fala que ganha 762.08€ mas desse dinheiro que recebe, praticamente é todo para gastar no que quer.
        Passo a explicar, há uma série de despesas que os trabalhadores do privado têm de suportar do seu ordenado, que os FP têm oferecido:
        -serviço de saúde de excelência a preço irrisório
        -reembolsos em despesas de saúde
        -alimentação em cantinas municipais a preço inferior ao preço de diárias
        -salvaguarda de posto de trabalho, muito dificil serem despedidos de um dia para o outro ou por justa causa
        -estacionamento reservado
        -descontos em ginásios e piscinas municipais
        -oferta de material de telecomunicações

        Tem ainda como vantagens:
        -menos carga horária
        -fins de semana garantidos desde sexta à tarde
        -sempre que há um feriado a uma terça ou quinta= Mini e férias
        -horários flexíveis (podem entrar mais tarde, desde que compensem)

        Isto que eu saiba, porque provavelmente há muitas mais regalias

      • Caro Tiago Salgado,
        Vinha lendo o seu comentário e, embora não concordasse totalmente com um ou outro dos seus pontos de vista, até os aceitava. Afinal, nestas coisas de salários, quem é que não tem razão para estar descontente? Mesmo assim, no sector privado há muita gente a ganhar mais, às vezes BEM MAIS, do que funcionários públicos com mais responsabilidades. Mas aqui e agora não interessa ir por aí.
        Vinha lendo o seu comentário e até aceitava o que escreveu, como disse, mas quando o Tiago diz que «há uma série de despesas que os trabalhadores do sector privado têm de suportar do seu ordenado, que o FP têm oferecido», tenho de discordar frontalmente de si.
        É que dos exemplos que a seguir enumera, apenas 2 fazem algum sentido:
        1º – «salvaguarda de posto de trabalho». Mas mesmo esse exemplo não me parece de rebater abertamente, dado que se em algum momento, por razões de crise financeira, os FP tiverem de perderem o emprego, será sinal de que o Estado deixa de existir e o País também. E depois, como seria que a população se arranjava?
        2º – «menos carga horária». É verdade que há actividades que poderiam corresponder a horários de 40 horas semanais, desde que os salários fosse ajustados para o efeito. Mas outras, como cirurgia, radiologia, enfermagem, professores e mais uma ou outra, 35 horas podem já ser de mais.
        Os restantes exemplos que deu não fazem sentido. A começar logo pela assistência na saúde. Estava a referir-se certamente à ADSE., que tanta gente inveja. O que não sabe é que a ADSE é sustentada pelos próprios funcionários e reformados do Estado, com 3,5% dos seus vencimentos e reformas. Não propriamente por dinheiros públicos. Enquanto o S. N. S. é pago por todos os contribuintes, inclusive os funcionários públicos, através do O. G. E.
        E quando fala de reembolsos, pensará que correspondem às despesas feitas? Não, meu caro, correspondem às tabelas existentes nos acordos. Se um especialista levar 100 euros por uma consulta, o reembolso da ADSE nem de longe corresponde ao gasto pelo doente. Mas se o Tiago for à mesma consulta no S. N. S. só paga a taxa moderadora. Então quem está melhor?
        E também não sabe, certamente, que a ADSE foi criada em 1963 para que os F. P., obrigados a inscrever-se nesse subsistema, tivessem assistência, coisa que os privados vinham tendo havia já quase duas décadas.
        O resto de que fala, tanto pode existir/acontecer no sector público como no privado. E existem em certos casos. É sempre uma questão de organização e criatividade, sem que isso implique despesa para a entidade patronal.

      • compreendo que haja descontentamento mas porque não voltar ao privado? Alem do que expoe temos de juntar que sempre trabalharam 35h semanais e que utiliza ADSE e outras benesses que não estão ao alcance dos demais. Todos queremos melhor é lógico mas só o facto de deitar a cabeça na almofada ao final do dia e não ter a preocupação de “será que amanha sou despedido?” “será que a empresa se vai aguentar até os meus filhos estarem criados?” vale ouro. Na idade que indica muitos do privado são substituidos por estagiários e ninguém lhes dá trabalho. Ai sim é injusta a diferença nos dois sistemas.

      • Pois é, Bruno. Mas isso eles não querem entender. Querem é o dinheiro dos nossos impostos para depois nos poderem tratar mal e porcamente e ainda temos de pagar por tudo e mais alguma coisa.

      • Tentar desmistificar alguns assuntos.
        Os funcionários públicos – bem como os aposentados do Estado – têm ao seu dispor a ADSE, um sistema que funciona como um seguro de saúde, que comparticipa as despesas médicas dos seus beneficiários, a troco de uma taxa mensal de 3,5% sobre o salário. A ADSE é inacessível aos trabalhadores do setor privado – se estes quiserem ter um seguro de saúde, terão de recorrer a outras soluções do mercado. Quanto às contribuições sociais, todos os meses são descontados 11% do salário dos trabalhadores, tanto num lado como no outro. No caso dos funcionários públicos admitidos até final de 2006, essas contribuições vão para a Caixa Geral de Aposentações mas os restantes trabalhadores já descontam para o regime geral da Segurança Social, tal e qual como os do setor privado.
        As diferenças entre os regimes laborais e de pensões da função pública e do sector privado já não são tão gritantes como muitas vezes se quer fazer crer, porque se têm vindo a esbater nos últimos anos, embora ainda subsistam algumas.
        O horário de trabalho semanal da função pública voltou, em julho 2016, às antigas 35 horas semanais (sete horas por dia), depois de ter sido aumentado, em setembro de 2013, para as 40 horas (oito horas por dia), tal como está estabelecido no Código do Trabalho, ou seja, para o privado. Mas nem todos os funcionários públicos têm 35 horas e nem todos os trabalhadores do privado obedecem às 40 horas semanais. Isto porque há acordos coletivos que definem outros horários e, nestes casos, são estes que valem e não a regra estipulada na lei geral. Além disso, no Estado, nomeadamente nas empresas públicas, a maioria dos trabalhadores têm contrato individual de trabalho e não são, por isso, abrangidos pelas 35 horas mas sim pelas 40 horas ou pelos tais acordos coletivos ou de empresa. É certo que, para a grande maioria dos funcionários públicos não há despedimentos, não há a flexibilidade que existe no setor privado. Mas cada vez mais o Estado recorre a trabalhadores com contratos a termo ou em regime de prestação de serviços ultrapassando assim essa limitação.
        Um estudo do Banco de Portugal diz que em média os salários no Estado são superiores ao privado. Mas também é verdade que os trabalhadores das profissões menos qualificadas têm salários mais baixos, tal como os cargos mais elevados. A Mercer fez um estudo encomendado pelo Governo, que revelou que um diretor de topo do primeiro nível ganha em média 5030 euros mensais no Estado e 7330 euros no privado. Se for de segundo nível recebe 4550 euros no público e 5335 no privado. Daí para baixo, os salários são mais altos na Função Pública, ainda que com diferenças quase mínimas, à exceção dos assistentes operacionais, que ganham em média 765 euros no setor público e 830 euros no privado. A comparação foi feita só com as maiores empresas e não incluíu carros ou prémios anuais.
        Atualmente a idade legal exigida para a reforma é de de 66 anos e dois meses para todos os trabalhadores, salvo situações especiais.
        Para terminar,apesar de, nos últimos anos, ter existido uma aproximação gradual entre os regimes laborais da função pública e do setor privado, ainda permanecem algumas diferenças entre os dois regimes. Assim a maioria dos funcionários públicos é abrangida pela Lei Geral do Trabalho em Funções Públicas, enquanto os trabalhadores do privado seguem o Código do Trabalho. Este último, por sua vez, também é aplicado em varios dos organismos públicos, nomeadamente nas empresas do Estado. Há ainda que ter em atenção que estas duas leis funcionam como regra geral nos dois universos, mas podem existir acordos coletivos que, tanto num caso como no outro ditem outras normas.
        Obrigado pelo seu tempo.

      • Caro Bruno Santos,
        O que escreve:– «será que amanhã sou despedido?» será que a empresa se vai aguentar até os meus filhos estarem criados?» — arrepia qualquer criatura minimamente sensível. É verdade que interrogações dessas podem transformar-se numa espécie de tortura em pessoas que pensam, que são responsáveis, que se assumem. O stress deve ser tremendo. Não o desejo a ninguém. Mas os funcionários públicos não têm culpa. Ou acha que têm?

        Quanto a deitar a cabeça na almofada no final do dia sem preocupações, não é bem assim. Se há muita gente que o pode fazer, há também, não tão pouca como o que possa parecer, que deita a cabeça na almofada mas não consegue dormir, porque a questão que trouxe para casa para tentar resolver, sem tempo, lhe consome o corpo e a mente.

        E quando aos 50 anos, com experiência acumulada, depois de anos, às vezes muitos anos, a contribuir para o engrandecimento da empresa se é substituído por estagiários, é de questionar, questionar, questionar…
        Várias serão as respostas a encontrar, certamente. Mas por mais certas que possam estar, começam a não contar …
        Mas o funcionários públicos terão culpa disso?
        Quanto às 35 horas semanais e à ADSE, veja o que escrevi no meu comentário anterior.

      • Não tome a defesa por um todo..quem ganha mais de 1500€ . Não devia ser aumentado nem reposto dos cortes. Sob pena de qualquer dia estarmos outra vez na M…da

    • Como é fácil distribuir o dinheiro sacado através de impostos e mais impostos a toda uma população que tem sido altamente sacrificada…
      Diminuição da carga horária, aumento do numero de dias de férias, duplo aumento de salário….

      Paga Zé!!!

    • Não tem a mínima ideia do que entrar numa carreira. Mas eu explico para si e para quem não sabe ou não quer saber. Numa empresa privada, tipo Galp ou do género, um doutorado (mesmo que não seja dos doutorados a sério)começa logo por ganhar o triplo de um educador de infância que seja doutorado e inicie a carreira (ou tenha entrado há 10 anos – porque não houve progressões nesse tempo). Ao fim der 44 anos de serviço, como eu tenho, numa empresa privada estaria na administração, com carro trocado todos os anos, combustível quase ilimitado, telemóvel e chamadas gratuitas, grandes subsídios de deslocação e de representação, cursos de especialização pagos, etc., etc. Já viu algum desses senhores levar lancheira para o trabalho, ou uma simples sande? Ficando nos professores: acha que não é tarefa de responsabilidade? Quem nas empresas privadas tem o grau de habilitação que é exigido no início da carreira (mestrado) e que os professores ainda desenvolvem com cursos e ações de formação pagas por eles? Estaria bem passar 45 anos de serviço ganhando os quase mil euros iniciais? Acho que já chega de informação, se quiser ser informado.

      • Andas a ver muitos filmes. Vê menos filmes e abre os olhos.
        Além do mais, uma empresa privada vive dos lucros que gera. Não vive ás custas dos impostos que os privados pagam. Os funcionários públicos são beneficiados quando comparados com os privados. E considerando que, entre empresas públicos e outros organismos, serão 20-25% da população portuguesa, todas as medidas que os beneficiem são votos no saco. Mas isso tem sido o grande problema deste país, governar para reinar. Os privados que trabalhem.

      • Ó desconfiado, não sabe ler? O Carlos Maia foi bem claro.
        Mas já que é desconfiado, faça o seguinte exercício:
        Tente viver um mês a fazer de conta que não há funcionalismo público, que é como quem diz não haver Estado. Tente fazer esse exercício.
        Mas não aldrabe. Viva mesmo como que não haja Estado, ou seja: não transite por estradas nem ande de comboio; não mande os seus descendentes à escola nem contrate nenhum professor lá para casa, porque o professor for formado pelo Estado; se estiver doente ou alguém da família não vá ao médico porque o médico foi formado pelo Estado, em vez disso vá ao curandeiro; em casa não use electricidade, use lamparina ou velas de cera, não use água da rede pública; se for assaltado não vá à polícia; e por aí adiante. Viva mesmo como se não houvesse Estado, ou seja, como se não houvesse funcionários públicos.
        Depois dê notícias. Acredite que muita gente vai aprender alguma coisa…

    • Isto só acabava se todos os portugueses trabalhassem todos as mesmas horas, reforma com a mesma idade , e com os mesmos anos de descontos , isto como está , tudo que é trabalhador do estado só faz é reivindicar é claro que todos queremos mas bolas não queiram tudo para eles porque são os privados que pagam para eles o governo não pode nem deve ceder a tantas exigêncisa agora só falam em fazer greves , medicos, juizes, enfermeiros etc etc tenham dó não tarda temos a TROIKA NOVAMENTE e eu não quero que isso aconteça no anterior governo estava tudo bem não havia greves para ninguém tenham calma não queiram tudo de uma vez ou então aproveitem e vão trabalhar para o sector privado aí não há greves e 40 horas ou mais semanais ir arranjar consulta para a porta centro de saúde às 6horas da manhã porque não têm ADSE não fazemr greve porque no dia seguinte não lhe renovam o contrato não tem o dia do aniversário Como a função se quer fazer pontes tira um dia de férias ou perde o dia etc etc Acho que devem fazer a experiência

    • pois é não se entende muito bem….os serviços públicos são caros coisa e tal
      mas ainda custa mais entender é que quando estes serviços são feitos por privados custa o dobro ou até mesmo o triplo. Senão, é só comparar quanto custava a recolha de lixo quando era feita por funcionários públicos e quanto custa hoje feita por privados.

      • porque infelizmente não há nos serviços públicos o princípio do utilizador-pagador. Se houvesse veria que o seu lixo ficaria muito mais caro.

  2. Quem vai pagar todo este regabofe vai ser o privado uma vez mais. Anda um país inteiro a receber mal e a pagar impostos atrás de impostos para sustentar esta gentalha.

  3. Este país não existe . Ou antes existe onde o patrão, ou seja todos os que trabalham no privado e pagam para os do público é sempre o lixado.
    Os serviços públicos, com mais ou menos gente são uma lástima na sua generalidade . Tudo funciona mediocramente, salvo raras excepções e ainda temos de pagar progressões?
    Em que empresa privada é que o trabalhador tem progressão se não tiver mérito ?
    Que progressão merece um tipo que está numa secretária de um corredor de um qualquer ministério ou serviço publico a ler a Bola ou o Correio da Manhã todo o dia , se não faz mais nada a não ser para o relógio quando se aproxima a hora de saída ? Estes e outros exemplos são ás centenas .
    Mas porque raio eu nasci português ? Entre tantos países no mundo, logo tinha de vir para aqui parar.

    • Caro João. Totalmente de acordo. Promove-se porque sim, sem qualquer fundamento e o privado que pague tudo isto. O diferencial de remunerações entre público e privado já é consideravelmente grande se retirarmos das contas do privado as grandes empresas nacionais como EDP e GALP e outras que podem pagar salários um pouco melhores. Para além disso no público só trabalham 35 horas. E têm emprego para a vida. Ora vão todos para o c***** que eu não quero sustentar esta corja de parasitas.

    • E não ficam por aqui…… ainda vão ter 25 dias UTEIS de férias, 35 horas/semana, etc……
      E quando já não querem fazer nada, tratam mal um cidadão para serem reformados antecipadamente… Cuidado com o livro de reclamações nos serviços públicos, não o utilizem para reclamar de um funcionário, pode ser a maneira de nunca mais o verem lá…. e passarem a vê-lo a passear no Centro Comercial (que mau gosto) durante a tarde, reformado com 56 anos. Já me aconteceu na repartição de finanças …….

  4. As coisas não são bem como diz..Sou funcionário público há 14 anos sem receber um único aumento..Será que a malta do privado(que muitas vezes até recebe uns trocos pela porta do cavalo) esteve tanto tempo sem aumentos?!?!?!?E não venham com a falácia da meritrocacia porque no privado acontece exatamente o mesmo!!!!

      • Sim, sim, e com direito a tempo para escrever mensagens no ZAP às 17:27. Já saiu do trabalho, está no intervalo ou o seu trabalho é isto? Eh, eh, eh…

  5. O Povo é quem mais ordena! Abaixo os hospitais públicos, as universidades publicas, as escolas publicas,os tribunais públicos, as finanças publicas, a policia publica,as forças armadas publicas, a GNR publica etc…..enfim venha a o” Ex.mo Senhor Belmiro de Azevedo, a Ex.ma Família Amorim, Ex.ma Família Melo,Os Salgados etc…..a vida é feita de escolhas e o POVO PORTUGUÊS tem até ver, uma arma que lhe foi atribuída pelas” armas” com cravo ou sem cravo ou melhor por armas encravadas que se chama VOTO! Todos os que comentam com ou sem razão têm que criar um partido ou votar num partido cuja ideologia seja acabar com os serviços públicos e privatizar tudo o que são as necessidades do povo. Não pagariam impostos de qualquer natureza logo não pagariam os vencimentos dos “malditos funcionários públicos que não fazem nenhum e alguns não fazem mesmo e teríamos uma sociedade paradisíaca.Conclusão:somos um povo com 900 anos de história com páginas boas e más mas os “genes” ninguém pode mudar. Alguém disse: ” Por de trás daqueles montes existe um povo que não se governa nem se deixa governar”. Eu sei que ainda não éramos nação, mas eles, os nossos “pais”estavam lá.

    • Só se fossem os seus. Os meus acabaram agora de chegar com a nova lei, aprovada recentemente por este governo, e já estão a mamar forte e feio na Segurança Social. E o meu sonho… quando for grande… é ser funcionário público para continuar a mamar no estado. Pague os seus impostos que eu e a minha família faremos tudo para viver à conta deles.

  6. Não esquecer que entre os principais beneficiados são, mais uma vez…..os militares!!! (mesmo aqueles que estão implicados nas mais escandalosas falcatruas- Tancos, Messes da Força Aérea, etc etc etc).

    Isto realmente é mesmo para rir….!!!!

  7. Caros amigos anti funcionários públicos, o acesso a função pública e por concurso… Queriam ser funcionários públicos?… Tivessem concorrido!!!…. Ou será que concorreram e nunca conseguiram entrar?!?!? Dizem que a dor de cotovelo e lixada!!! Pelos vistos é mesmo!!!!!!…
    Os privados acharem que ficam melhor com piores condições para os funcionários públicos é completamente errado… É ser medíocre!

    • Caro ignorante que ignora a situação do país, queira saber que o acesso e progressão na função pública são, numa grandíssima parte das vezes, pelos motivos errados. Exemplos públicos e conhecidos não faltam, é só abrir os olhos…
      E já agora, não é por eu querer trilhar um caminho profissional, por minha conta e risco, que sou obrigado a sustentar uma função pública acima das possibilidades do país e dos serviços que essa função pública presta.
      Não faz qualquer sentido uma função pública rica num país pobre.
      Não faz qualquer sentido uma função pública querer receber acima da qualidade dos serviços que presta.
      Não faz qualquer sentido pagar mais em impostos do que o que o estado nos dá em serviços e infra-estruturas.
      Infelizmente, vivemos num estado em que o povo é extorquido, parasitado e empobrecido apenas para bem de um feudo que acha que tem direito a tudo, mas que nunca largou a mama, numa realidade que até faz corar o Sheriff of Nottingham.

  8. quanto a segurança social de facto os funcionários públicos estão melhores mas e fácil de resolver. eles pagam 11% para CGA tal como vos para o SNS pagam mais 3.5% para a DSE e mais 1.5% para os serviços sociais isto da um total de 16% de descontos se calhar já não gostas destes números mas ainda falta uma parcela se forem a uma clínica ou um hospital privado ainda tem que pagar do seu bolso 20% e que não é reembolsado, que tal o costa por no orçamento do estado para 2018, por o trabalhador do privado a descontar igual para ter as mesmas regalias do publico era boa ideia ou não?

    • Parece-me bem, e já agora lembra também o costa de me pagar mais 3 salários por ano, para assim eu, que sou trabalhador independente, trabalhar 11 meses e receber 14, como os funcionários públicos.
      Se pagámos os mesmos impostos, porque não ter as mesmas regalias?

    • Não esquecer, se calhar a maioria não sabe, que além dos 11% desconto dos funcionários, as empresas privadas “contribuem” com mais 23.75% do seu bolso para a segurança social. E o estado, como entidade empregadora, contribui com quê? 0! Ou melhor contribui depois com dinheiro do orçamento de estado. Mais uma vez com o dinheiro dos impostos pagos pelos privados.
      Mas isso não interessa. Como somos ricos e não devemos nada a ninguém, toca a “destrocar”.
      Não há dinheiro? Pede-se emprestado. Depois quando tem que se pagar chamamos nomes a quem pedimos o dinheiro e o quer de volta.
      Ás vezes acho que os portugueses são “loucos”…

  9. O problema aqui é que o funcionário público é sempre o bode expiatório, continuem a votar nos fascistas que pagam miseravelmente no privado, pois eles querem sempre mais e mais e o funcionário que se lixe, vão ver as contas, os carros, as casas..por favor não venham por as culpas onde não devem…viagem até á Dinamarca, Suécia, Noruega e vejam o estado social do país e viagem para o sul onde quase tudo é privado e vejam como as pessoas vivem…temos falta de educação política sim, capacidade de argumentação e partamo-nos sempre pelo outro que tem mais que nós, somos um país de invejosos mal formados…e porque? Porque não apostamos numa coisa que é fundamental EDUCAÇÃO….sem isso nada feito parecemos galos e galinhas á porrada na capoeira…e eles os que nos pagam mal a rirem-se da nossa desgraça..acordem…povo educado reivindica…povo ignorante obedece…há que ir por outros caminhos e não estes de guerra entre público e privado..que o público não trabalha e o privado é que faz tudo….temos que acabar com o fascismo e exigir dignidade…o neoliberalismo é transversal a toda a sociedade e ele está aí para nos engolir a todos…sem olhar apublico ou privado, precisamos lutar todos juntos para a força ser maior…e não dividirmo-nos .”pois é isso que eles donos do capitar querem…acordem povo santo

    • Concordo com Dublin e Luísa Francisco,
      Quanto aos insultos dirigidos aos funcionários públicos, em geral, há que entendê-los como falta de educação. Por isso, amanhã, quando estiver a dar aulas aos jovens que até poderão ser vossos filhos, não deixarei de o fazer com zelo e plena dedicação, na esperança de que eles venham a ser cidadãos mais cultos e mais conscientes que os seus pais.
      Mas como tenho ainda alguma esperança de que os intervenientes neste, digamos que debate, melhorem a sua opinião, pergunto-vos se acham mesmo que todos os médicos, professores, funcionários das mais diversas repartições e serviços, incluindo aqueles que todas as noites recolhem o lixo das nossas ruas, são mesmo todos uns “parasitas” e uns “chulos”. Se acham que sim, digam-lhes isso quando forem atendidos num hospital público, quando reunirem com os professores dos vossos filhos, quando necessitarem que um polícia tome nota da ocorrência de um furto na vossa viatura ou habitação. Sejam sinceros como o estão sendo aqui, por favor.

      • Eu concordo comigo e com os meus heterónimos.
        Amanhã, quando estiver a dar aulas aos jovens, convém que cumpra com as suas responsabilidades, que é para isso que lhe pagam.
        Amanhã, quando estiver a dar aulas aos jovens, se for funcionário público, agradeça a todos os cidadãos, aos bem e aos mal educados, pois todos lhe pagam o salário, quer gostem ou não gostem de si.
        Nem todos os funcionários públicos são parasitas ou chulos, mas infelizmente há muitos que o são. No entanto a questão não se esgota aqui. A questão é que se eu abrir um negócio, a boa educação (coisa que falta a muitos funcionários públicos…) por si só não me paga as contas, preciso mesmo de trabalhar! Percebe? E preciso de fazer um trabalho que seja útil, e preciso de ter clientes, e preciso que os clientes possam pagar aquilo que pretendo cobrar…
        Quando os funcionários públicos pedem aumento ao Estado, parece que o Estado tem dinheiro que vem do céu. Não, o dinheiro não vem do céu, vem do bolso dos portugueses, muitos dos quais acordam todos os dias sem saber como os dias vão acabar, muitos dos quais vivem pior agora que há uns anos atrás, muitos dos quais estão fartos de reivindicações de alguns que acham que têm direito a tudo só porque existem…

      • Há funcionários que não justificam o salário que recebem, no público e no privado, embora possa ser mais frequente no público. Mesmo assim, são excepção. Na entidade pública em que trabalho a maioria dos funcionários dão o seu melhor todos os dias, em diversas funções e com diversos níveis salariais. Respeito-os muito, os que recebem mais que eu e os que tecebem menos.
        Eu também pago impostos, IVA, IRS (também sobre a renda de casa que recebo e declaro na totalidade), IMI, etc.
        Claro que no sector privado nem todos são perfeitos, antomentre funcionários como entre empresários.

    • Era bom que começasses tu a acordar. O teu comentário está cheio de chavões duma esquerda anacrónica e esquizofrénica, além de utilizar falácias, como a de querer passar a ideia que os países do norte da europa são países onde a iniciativa privada não existe ou não é valorizada, o que está totalmente errado.
      Nós por cá temos uma esquerda de m ****, que gosta muito do povinho, mas que gosta dele pobre, que é para ter discurso. Quando alguém desse povinho sai da miséria em que vive, logo é apelidado de malandro e capitalista. A esquerda que meta os seus princípios no c*, que o povo não quer ser desgraçado e que tenham pena dele, quer é sair da miséria e ter condições para isso.
      Acho muito bem que a função pública tenha as melhores condições possíveis e que tenha salários bons e outras regalias, mas isso só poderá acontecer se o próprio país estiver bem. Não faz sentido um país pobre e devedor querer sustentar uma função pública com um nível de vida superior às capacidades do próprio país, esmifrando para isso o resto da população.

      • Comentário do Sr Ricardo..que nem lhe vou dar respostas..pois chavões utilizou o sr..não vou contra argumentar consigo, pois pelo conteudo da msg…dá para ver o nivel, é por isso que estamos onde estamos…falta de EDUCAÇÂO…

      • É porque não tem contra argumentos. Sabe que o Ricardo tem razão.

        Alias a sua sugestão é contraditória visto que os professores são funcionários públicos. O governo já está a trabalhar na educação e aparentemente não está a funcionar lá muito bem. Porque será?

        Os portugueses não vão trabalhar juntos em algo que acham que não funciona.

  10. Os funcionários públicos não são aumentados há quase 10 anos, e como se não bastasse sofreram cortes no vencimento que nunca foram repostos na totalidade, e ainda há gente que se ofende por, finalmente, haver perspectivas de progressão na carreira! Enfim…

    • É o preço da ineficiência do público. A realidade eventualmente bate sempre à porta. Se são ineficientes mais cedo ou mais tarde pagam por isso. Estes aumentos num país que está a dever imenso vai custar caro. Mais vale serem realistas, o sistema como está não é sustentável é mais cedo ou mais tarde a realidade vai bater a porta outra vez e o público vai ser novamente o primeiro a sofrer as consequências.

    • E o José deve pensar que no privado foi toda a gente aumentada à grande nos ultimos 10 anos…Muitos viram mesmo o seu rendimento reduzido e eu fui um deles, ou ficaram no desemprego o que também acabou por acontecer comigo pois a empresa onde trabalhava não resistiu à crise de 2008.
      Depois tornei-me empresário e nunca paguei tantos impostos, trabalhei tanto e ganhei tão pouco dinheiro na vida…Ah e todos os meus funcionários sem excepção ganhavam mais do que eu (salario minimo). Não se queixe caro José porque para você trabalhar 35h há muita gente a trabalhar mais de setenta e para você ter 25 dias uteis de férias há quem durante anos seguidos nem 5 dias tenha. Enfim, o pessoal que nunca trabalhou no privado já tem uma visão cor de rosa da realidade mas trabalhem por conta propria e ai sim, vão sentir o que é bom para a tosse.

  11. Tudo para o olho da rua…segunda feira começa sem nenhum professor na escola, sem policias nas ruas, sem juízes nos tribunais, sem médicos e enfermeiros nos hospitais e claro todos os funcionários públicos que fazem o resto do país estar disponível para todos por igual.
    Gostaria eu de saber como seria essa segunda-feira.
    Sempre foi meu desejo ter alguém a trabalhar para mim mal remunerado e insatisfeito, para depois colocar nas mãos dessa pessoa a minha vida e a dos meus filhos. Certamente estaria de boa saúde e muito concentrado no meu trabalho!!!!
    Queremos funcionário públicos de sorriso nos lábios e carteira bem vazia, dedicados mas insatisfeitos, independentes mas indiferentes aos simpáticos rótulos que por aqui acima colaram.
    Da próxima vez que a casa estiver a arder…liguem através da rede privada do SIRESP. Peçam responsabilidades aos gestor do SIRESP porque esse sim…ganha mal e não tem que dar a cara. Mais e sabem porque é que ele lá está…porque havia um funcionário público muito bem remunerado…são as ironias!?
    Acordem…não são os funcionários que são caros a este país, os Vossos impostos e os impostos dos funcionários públicos (também pagam e pagam sempre e todos até ao último cêntimo) andam alimentar a manjedoura do estado para alguns grupos económicos/profissionais.
    Destruir a administração pública é escaqueirar a porta para o assalto ao dinheiro do estado…certamente que estarão alguns deliciados a ler o que aqui se passa e desejosos que se corte 1000 milhões na administrarão pública. Claro que todo este dinheiro seria distribuído por igual por todos os portugueses, sem que houvesse uma administração pública a chamar à atenção, que afinal era um dos muitos DDTs que estava a comer tudo sozinho!!!!!

  12. Sra Ana Alberto,
    Não sei a quem quer fazer acreditar que recebe 4€ de subsidio de almoço e que ainda paga imposto por isso pois isso é tudo falso, o valor atual do subsidio de alimentação é de 4,52€ e so paga imposto se a empresa onde trabalha lhe pagar mais que esse valor, ( e esse valor for declarado no recibo de vencimento claro)

  13. Sem qualquer intenção de ferir suscetibilidades, sempre entendi que que o funcionalismo público é uma elite de empregados que sorvem (sem dolo) parte dos impostos dos restantes trabalhadores que trabalham por conta de outrem/afins. Já no tempo da “outra senhora” enquanto se cumpria um horário de 48 horas semanais, o funcionalismo já gozava de um bastante reduzido (tenho em memória que amiga minha que trabalhava numa dependência da Marinha para os lados de Picoas (Lisboa na rua das traseiras da Cervejaria Portugália) só fazia o horário de tarde, porque os superiores hierárquicos lhe davam essa benefe. A reforma com o vencimento total aos 36 anos de funcionalismo público… a “ralé” era aos 65 e baseado numa fórmula mais vantajosa que é hoje: os 5 melhores dos últimos 10. Seguro de saúde era uma miragem e ainda hoje poucas empresas o concedem aos seus colaboradores, essas com cariz mais paternalista. Um seguro particular fica caríssimo e chega-se a pagar mais de 20% se tiver como base o vencimento mínimo nacional… funcionário público paga apena 3,5% (ADSE) do vencimento, uma bagatela em relação aos demais trabalhadores e empresas que “alimentam este Estado faustoso” onde se inserem as classes políticas que auferem rios de mordomias… Povo vai ao serviço Nacional de Saúde…, empregado público vai ao privado! Diga-se, que, em média um funcionário público ganha mais 33% do global dos demais por conta de outem (+500€ mensais). Com alguma franqueza e não passa de alguma suspeição, apercebo-me que esta máquina tem demasiados funcionários (claro que não me estou a referir a todas as profissões, que em alguns casos até são poucos) mas aquelas dependências de secretaria até parece que quantos mais são menos produzem e alguns (bastantes) sempre enjoados, notando que fazem algum sacrifício para levantar o “rabiosque” da cadeira. Como cidadão tenho o direito de grafar estas palavras ao abrigo do Artigo 45.º (Direito de reunião e de manifestação) Ponto 2. Da Constituição Portuguesa.

  14. Convido todos os descontentes a fazermos um grupo, junto ao parlamento,
    em estado de greve de fome, de modo a repor a justiça, com os dinheiros que os corruptos sacam,
    e para que se faça justiça, sobre aqueles que nós já conhecemos como corruptos.

  15. Venho só esclarecer os menos informados que nem todos os funcionários públicos possuem ADSE. Sou licenciado pela Universidade de Coimbra, desempenho as funções de Assistente Técnico há 16 anos, com um rendimento de 683,13€ e não possuo ADSE.

Deixe o seu comentário

Your email address will not be published.