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Com mais de 13.000 mortos e 110.000 infetados, Itália prepara-se para prolongar quarentena

Andrea Fasani / EPA

As mortes em Itália associadas ao novo coronavírus ascenderam esta quarta-feira às 13.155, após serem registados mais 727 óbitos nas últimas 24 horas.

Os números foram avançados pela Proteção Civil italiana que dá conta que se registou um número algo inferior ao de terça-feira no que toca a vítimas mortais.

No entanto, o número de contágios registou um aumento até 2.937 pessoas, após dois dias em que rondou os dois mil casos, e num total de 80.572 casos positivos ativos da covid-19, com 28.403 hospitalizados e 4.035 nos cuidados intensivos.

De acordo com as informações fornecidas por Angelo Borrelli, o chefe da Proteção Civil, os casos totais desde que o novo coronavírus foi detetado em Itália em 20 de fevereiro ascendem a 110.574, dos quais 16.847 são considerados curados.

Na Lombardia, a região mais atingida pela pandemia, foram esta quarta-feira hospitalizadas 44 pessoas, registados 1.565 novos contágios e 394 mortos, dados que na perspetiva do assessor regional de Saúde, Giulio Gallera, são “positivos” pelo facto de se manter uma tendência e não terem sido registados grandes aumentos.

O Governo italiano deverá aprovar até sexta-feira um novo decreto para prolongar, pelo menos até 13 de abril, as medidas de confinamento e bloqueio de atividades, em vigor desde há cerca de quatro semanas.

“Não devemos confundir os primeiros sinais positivos com um sinal “totalmente livre”, disse esta quarta-feira ministro da Saúde italiano, Roberto Speranza, em declarações ao Senado, citado pela agência Reuters.

“Os dados mostram que estamos no caminho certo e que as decisões drásticas estão a dar frutos”, continuou, antecipando que a quarentena deverá ser prolongada.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou perto de 866 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 43 mil. Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde a declarar uma situação de pandemia.

ZAP // Lusa

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