Mark Zuckerberg prometeu converter o Facebook numa “plataforma de comunicações centrada na privacidade” tomando como referência o WhatsApp, que é propriedade da empresa americana.
Numa carta aberta divulgada online, o co-fundador da rede social mais usada do mundo, Mark Zuckerberg, explicou que as pessoas “cada vez têm mais interesse em conectar-se com outras de forma privada no que seria o equivalente digital de um salão”.
Segundo Mark Zuckerberg, o Facebook viu nos últimos anos que as mensagens privadas, as publicações efémeras (estilo do Snapchat) e a atividade dentro de pequenos grupos na rede social são as áreas de maior crescimento nas interações online.
“Entendo que muita gente pense que o Facebook não pode ou não quer construir este tipo de plataforma centrada na privacidade porque não temos uma boa reputação como construtores de serviços de privacidade e historicamente centramo-nos em ferramentas para partilhar”, admitiu.
No entanto, o executivo se mostrou convencido de que a empresa será capaz de realizar esta conversão “da maneira como desenvolvemos o WhatsApp: centrando-nos no aspeto mais fundamental, a mensagem“.
Zuckerberg indicou que este processo se materializará “nos próximos anos” e que construir-se-á sobre seis princípios: interações privadas, sistemas de encriptação, redução da permanência online das publicações partilhadas, segurança, interoperabilidade e armazenamento seguro de dados.
A aposta em remodelar a rede social é divulgada depois de um ano, no qual a empresa se viu abalada por vários escândalos relacionados com sua gestão da privacidade dos dados dos usuários, que mancharam consideravelmente a sua imagem pública.
A maior polémica que teve que enfrentar começou em março do ano passado, quando foi revelado que a empresa de consultoria britânica Cambridge Analytica utilizou um aplicativo para compilar milhões de dados de usuários da plataforma sem o seu consentimento e com fins políticos.
A empresa serviu-se de dados da rede social para elaborar perfis psicológicos de eleitores, que alegadamente terão vendido à campanha do agora presidente americano, Donald Trump, durante as eleições de 2016, entre outros.
Meses mais tarde, em outubro, o Facebook admitiu também que hackers roubaram dados pessoais de 30 milhões de contas.
ZAP // EFE / Hipertextual
Too late, Daniel-San…
Já estou de olho em substitutos do Facebook open source, há muito tempo. O Facebook irá perder utilizadores a olhos vistos, nos próximos anos e definhará como tudo o que cresce pela ganância definha.
É muito simples: eu não tenho e não quero ter conta no FB.
Nada que o IPV6, resolve-se. “Morada, código postal.” As mensagens, seriam (são) directas do remetente ao destinatário (sem intervenientes). Cada pessoa teria (tém) um único endereço na internet,