O primeiro-ministro dinamarquês Lars Løkke Rasmussen propôes este domingo ao seu homólogo turco, Binali Yildirim, que adie a visita à Dinamarca, prevista para este mês, por causa da “escalada” de tensão entre Ancara e a Holanda.
“Essa visita não poderia acontecer abstraindo-se dos atuais ataques por parte da Turquia contra a Holanda. Então, propus ao meu colega turco adiar o nosso encontro“, disse em comunicado o chefe do governo dinamarquês.
O governante disse que, “em tempos normais”, será um prazer receber o primeiro-ministro da Turquia com a qual teve “um diálogo franco e construtivo” a 10 de dezembro em Ancara, mas que “vê com grande preocupação os desenvolvimentos na Turquia“, onde considerou que “os princípios democráticos estão sob forte pressão“.
Segundo Rasmussen, a visita do governante turco poderia ser visto como uma manifestação de “uma visão complacente” da Dinamarca para com os desenvolvimentos políticos na Turquia, “o que está longe de ser o caso”, assegurou.
A participação de ministros turcos em reuniões para promover o voto dos imigrantes turscos em países europeus tem provocado tensão nas últimas semanas entre Ancara e várias capitais europeias.
O objetivo dos governantes da Turquia é que os seus cidadãos na diáspora votem, no referendo de 16 de abril, “sim” ao reforço dos poderes do presidente do país
O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, acusou o governo holandês de um comportamento “nazi e fascista” depois da expulsão de uma ministra turca que pretendia realizar uma reunião política na Holanda, afirmando que a Holanda “vai pagá-las”, exigindo um pedido de desculpas do governo holandês.
Em resposta, o primeiro-ministro holandês, Mark Rutte, considerou as palavras do presidente turco totalmente inaceitáveis, lembrando que o povo holandês foi bombardeado pelos nazis durante a II Guerra Mundial, e assegurou que está completamente fora de questão apresentar um pedido de desculpas.
// Lusa
E os outros é que são nazis? Estes trucos nunca me enganaram. São matreiros e traiçoeiros, não são fiáveis.
Nunca poderão fazer parte da UE senão está o caldo entornado de vez. De democratas NADA têm.