A Venezuela classificou esta segunda-feira de “ato hostil” a reunião informal do Conselho de Segurança das Nações Unidas sobre a crise venezuelana, considerando que se destina a fazer cumprir a “agenda política” dos Estados Unidos.
“É um ato hostil dos Estados Unidos e um ato de ingerência que vai contra o princípio da soberania”, afirmou o embaixador venezuelano na ONU, Rafael Ramírez, em declarações aos jornalistas na sede da organização, em Nova Iorque.
Ramirez estava acompanhado dos embaixadores da Bolívia, China e Rússia, que fazem parte do Conselho de Segurança e se recusaram a participar na reunião informal. O representante venezuelano considerou a reunião ilegal e afirmou que é “uma clara violação dos princípios da Carta das Nações Unidas”.
O Governo da Venezuela repudiou também hoje as sanções impostas pela União Europeia, considerando que a decisão pretende “impor medidas ilegais, absurdas e ineficazes” contra o povo do país.
A União Europeia decidiu também esta segunda-feira, por unanimidade, aplicar sanções à Venezuela, incluindo um embargo de armas e outro material “que possa ser usado para a repressão interna”, e adotou o quadro legal para impor medidas contra os responsáveis.
“Complementarmente aos seus esforços políticos e diplomáticos com vista a uma solução pacífica negociada para a crise política, o Conselho decidiu por unanimidade adoptar medidas restritivas, sublinhando a sua preocupação com a situação no país”, lê-se nas conclusões sobre a situação na Venezuela.
“Estas medidas serão usadas de uma forma gradual e flexível e podem ser alargadas, visando aqueles envolvidos no desrespeito pelos princípios democráticos ou Estado de direito e na violação de direitos humanos”, acrescenta o documento.
“As medidas podem ser revertidas, dependendo da evolução da situação no país, em particular na realização de negociações credíveis, respeito pelas instituições democráticas, adotação de um calendário eleitoral completa e libertação de todos os prisioneiros políticos”, consta ainda nas conclusões adoptadas pelo Conselho.
// Lusa
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