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Varoufakis não acredita que os portugueses vão conseguir ultrapassar austeridade

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EU Council Eurozone / Flickr

O ministro das Finanças da Grécia, Yanis Varoufakis

O ministro das Finanças da Grécia, Yanis Varoufakis

O ex-ministro das Finanças grego afirmou esta terça-feira que os portugueses não vão ser capazes de ultrapassar a austeridade imposta por Bruxelas.

Em declarações à agência Lusa, o ex-ministro grego Yanis Varoufakis considera que o Governo de António Costa tem muito “boa vontade” mas que isso não será suficiente para ultrapassar as imposições de Bruxelas.

“Não, os portugueses não serão capazes de ultrapassar a austeridade e não se trata de uma questão de boa vontade do Governo. Para poder governar, o Executivo teve de aceitar as regras da Europa e isso significa austeridade”, afirmou hoje em Berlim.

O antigo ministro das Finanças deu como principal exemplo o caso que viveu mais de perto, ou seja, o Governo grego que, apesar de ter lutado “cinco ou seis meses contra a austeridade acabou por cair”.

No dia em que o ex-governante grego lança o seu novo movimento de esquerda pan-europeu – “Democracy in Europe Movement 2025 – DiEM25” -, Varoufakis acredita que anos de de políticas económicas autoritárias “só podem ser mudados ao nível da Europa”.

O grego vê no seu novo movimento um partido para “fazer regressar a democracia” a um continente “dominado por burocratas e banqueiros não eleitos”.

A eurodeputada Marisa Matias também participou no debate com o ex-ministro grego, durante o qual aproveitou para apontar o dedo a Bruxelas.

A ex-candidata presidencial diz que Bruxelas terá de respeitar a vontade democrática dos portugueses, até porque “o povo português não é menos do que o inglês”.

“Se cada vez que a Inglaterra ameaça com a saída da UE, se encontram soluções em temas tão centrais como circulação de pessoas que são no fundo os valores europeus”, as instituições europeias devem ter o mesmo tipo de comportamento com os outros Estados-membros, acusa a eurodeputada.

Em declarações à Lusa, Marisa Matias acredita que, apesar das limitações, o Orçamento de Estado para 2016 “é um compromisso” alcançado entre a esquerda “que vai ganhando terreno e espaço de confrontação com as próprias instituições europeias”.

A bloquista sublinha que “a negociação foi um conjunto de vitórias” e que “este orçamento é o começo de um caminho contra o empobrecimento que Portugal esteve sujeito” nos últimos anos.

ZAP

12 Comments

  1. Eu também há muito que acredito que não. Vão ultrapassar tanto a austeridade como ultrapassou a Grécia com este estafermo e com o seu amigo tripas. Mas este palhaço, apoiado pela marisa e outros parecidos não tem com que se enterter lá na terra ele? Que vá tomar no kù e que diga toardas sobre o que se passa na Grécia, que não é pouco….! Pôrra!!!

  2. Já não usas o mesmo cascol grande kabrão?? Quem vai ultrapassar a auteridade vão ser os do teu país com as tuas políticas. Se tivesse vergonha era bem bom!!!

  3. O Desejo de uma Alemanha Nazista e Hitleriana concretizou-se com uma Europa iludida numa União de Estados, uma CEE , que nada mais foi que dar o Poder da Europa a uma Alemanha Nazista, Nos Dias de Hoje todos Estados querem sair da CEE pelo Imperialismo Fascista, a nós Portugueses, calha-nos sempre ser os Escravos da Europa, obrigam-nos á Miséria para tapar Golpadas de Má Gestão e Danosa, os ultimos anos foram OS MENINOS DOs PAPÁs A se GOVERNAREM, COM AUTORIZAÇÃO DA MERKEL, amanhã são outros, como será que o Povo deposita confiança VOTO neste esquema fraudelento em que se vive, Portugal teve sua Independência no 1º de Dezembro de 1640……
    Hoje – “dominados por burocratas e banqueiros não eleitos”.
    “este orçamento é o começo de um caminho contra o empobrecimento que Portugal esteve sujeito” nos últimos anos. – Quem defende o Contrário Não é Nem Nunca Será Um Verdadeiro Português, Será de uma outra Raça qualquer já Misturada …… !!!!!!

  4. Sempre a mesma treta de conversa dos senhores de esquerda! Eu também não sou adepto desta Europa que começou a construção pelo telhado mas quem lá nos meteu o principal obreiro foi o senhor Soares defensor de marxismos e companhia portanto eu como simples cidadão nada posso fazer a não ser o nunca ter votado para o Parlamento Europeu até hoje mas este senhor e muitos outros de esquerda e extrema-esquerda já estiveram no Poder, este inclusivamente ameaçava com o seu camarada Tsipras sair do euro e da UE caso não cedessem ás suas exigências este ainda bateu com a porta e abalou e o outro acabou cachorro manso e nós por cá estamos a passar pelo mesmo filme e então pergunto porque razão em vez de andarem sempre a bater à mesma porta a mendigar esmola e a dizer mal do credor não vão bater a outra que empreste ou dei dinheiro de borla para implementarem o socialismo que tanto apregoam mas que afinal acabamos por ver que ninguém quer, falam muito e em vez de porem em prática o que afirmam em campanha eleitoral uma vez no governo acabam por fazer pior do que os outros.

  5. ah! grande Varoufakis. Yanis como tu é que fazem falta para esclarecer os serafins saudade cá do sítio. Os parolos lusos só sabem apreciar a bacoquice e apoiar quem lhes komukú a cada acto eleitoral para eleger kurruptos de Direita fascista, paulóportista, passokuelhista e outros paridos dos seus partidos. A história dar-te-à razão num prazo mais curto que os maldizentes aqui se denunciam. Estes fazem parte dos boys e são bois que beneficiam dos negócios acima e abaixo da linha d´água aonde o povo se afoga e se “a…fode”

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