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Costa avisa que vacinas são para os prioritários. Forças de segurança iniciam vacinação na próxima semana

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António Cotrim / Lusa

O primeiro-ministro, António Costa

O primeiro-ministro apontou hoje que cerca de 6100 doses da vacina da Moderna chegaram esta semana para o setor privado, mas salientou que é “imprescindível” que essas doses sejam destinadas a quem for “prioritário”.

“É bom já termos atingido o ponto de estabilização do número de doses que estamos a receber e assim poderemos planear devidamente a distribuição dessas doses. Mas é imprescindível que as doses sejam reservadas exclusivamente a quem é definido como prioritário e que cada um aguarde serenamente pela sua vez para ser vacinado”, salientou o primeiro-ministro.

 

“Há uma realidade que temos todos de compreender, já que estamos todos dependentes a montante da produção por parte da indústria. Foi muito importante a União Europeia ter conseguido fazer uma compra conjunta de vacinas. Estamos já a ver a dificuldade relativa à execução dos contratos”, observou.

Mas António Costa foi ainda mais longe neste ponto: “Imaginemos que em vez de um contrato para a aquisição de vacinas por parte da Comissão Europeia, em competição com os Estados Unidos ou Reino Unido ou Japão, estavam agora os 27 Estados-membros da União Europeia a lutar uns contra os outros, como aconteceu em março passado em torno de máscaras”.

“É fundamental que a indústria consiga aumentar a capacidade de produção e é bom saber que a Pfizer já tem acordos com outras farmacêuticas e é essencial que a AstraZeneca o faça também, assim como a Moderna. Só retomaremos a normalidade quando pelo menos 70% de nós estivermos vacinados e a imunidade de grupo atingida”, acrescentou.

Vacinação de forças de segurança

O ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, afirmou hoje que 15 mil bombeiros e 20 mil elementos das forças de segurança vão começar a ser vacinados contra a covid-19 na próxima semana.

“Na próxima semana iniciar-se-á a vacinação de funções essenciais do Estado, destacaria os bombeiros, cerca de 15 mil e cerca de 20 mil elementos das forças de segurança [PSP e GNR]”, afirmou Eduardo Cabrita.

O governante falava aos jornalistas em Castelo Branco, onde se deslocou para presidir à cerimónia de assinatura do protocolo entre a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) e a MOVIJOVEM – Mobilidade Juvenil, para o funcionamento de cinco Estruturas de Apoio de Retaguarda (EAR) em pousadas da juventude.

O ministro da Administração Interna explicou que nem todos os elementos das forças de segurança vão receber já a vacina contra a covid-19.

“Não é todo o efetivo. São aqueles que, prioritariamente, estão afetos a atividades operacionais, desde vigilância de pessoas em isolamento profilático, à garantia do respeito pelas regras do estado de emergência ou as desinfeções que têm sido feitas pela GNR”, concluiu.

Em Portugal, já morreram 13.482 pessoas dos 748.858 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

// Lusa

1 Comment

  1. Como os agentes das forças de Segurança têem de ir fazer gratificados para o Pingo doce. Têem de ir bem protegidos.
    Não se vê policiamento nas ruas. Vergonha

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