Os utentes do lar de Famalicão que, este sábado, ficou sem funcionários devido à Covid-19 foram transferidos para o Hospital Militar do Porto, revelou à agência Lusa fonte oficial da autarquia famalicense.
Em causa estão “32 utentes” e um processo que vai começar “brevemente, ainda hoje [domingo]”, estando o transporte entre Famalicão, no distrito de Braga, e o Porto assegurado “por ambulâncias de corporações do concelho, no caso dos idosos sem mobilidade, e por viaturas militares”, disse a mesma fonte.
A solução para os utentes da Residência Pratinha, que ficou sem funcionários depois de os 18 que ali trabalham terem ficado “ou com teste positivo para coronavírus ou em quarentena”, foi “concertada entre a Câmara de Famalicão, a Proteção Civil distrital de Braga e as autoridades de saúde”, acrescentou.
Os utentes deste lar privado estavam a ser acompanhados apenas por três pessoas: a proprietária, a diretora técnica (que está grávida) e uma enfermeira.
De acordo com o jornal online Observador, os idosos e as três funcionárias foram testados, na tarde deste domingo, testados à Covid-19.
Este domingo, na conferência de imprensa sobre a situação da pandemia em Portugal, a ministra da Saúde, Marta Temido, relembrou que “estas instituições têm de ter um plano de contingência”, como tinha sido dito há vários dias.
“Tinham de ter pensado sobre como é que deviam preparar-se para responder a situação deste tipo, ter profissionais de segunda linha de prevenção para poder intervir, ter equipas a funcionar em espelho”.
A ministra avançou também que há quatro lares com idosos infetados em Portugal (dois no Norte e dois na área de Lisboa).
ZAP // Lusa