/

Universidade britânica vai distinguir Jorge Sampaio com ‘honoris causa’

unaoc / Flickr

O ex-presidente da República, Jorge Sampaio

O ex-presidente da República, Jorge Sampaio

O antigo presidente da República Jorge Sampaio vai ser distinguido com um doutoramento “honoris causa” pela universidade britânica King’s College London cuja cerimónia deverá ter lugar em Novembro em Londres, confirmou hoje fonte da embaixada portuguesa.

Esta é a mais alta distinção atribuída pela universidade, que todos os anos selecciona até dez personalidades “em reconhecimento pelo seu evidente mérito demonstrado pelo seu grande prestígio”.

A decisão foi tomada após um processo de nomeação iniciado por dois académicos da instituição, Luísa Pinto Teixeira, historiadora e actual directora do Centro Camões de Estudos em Língua e Cultura Portuguesa, e Hélder Macedo, escritor e professor emérito de Literatura Portuguesa.

Jorge Sampaio foi Presidente da República durante dois mandatos consecutivos, entre 1996 e 2006, precedidos por dois mandatos consecutivos como presidente da Câmara Municipal de Lisboa (1989-1995).

Sampaio exerceu recentemente os cargos de Alto Representante da ONU para a Aliança das Civilizações (2007-2013), Especial Enviado do secretário-geral da ONU para a Luta contra a Tuberculose (2006-12).

Mantém as funções de membro do Conselho de Estado, enquanto antigo Presidente da República, e de presidente do Conselho Consultivo da Universidade de Lisboa desde 2007.

É Doutor Honoris Causa pelas Universidades de Aveiro (2008), Coimbra (2010) e Lisboa (2010), possui numerosas condecorações nacionais e estrangeiras e recebeu vários galardões, como o Prémio Europeu Carlos V (2004), Prémio Norte-Sul do Conselho da Europa e Prémio Diálogo de Culturas (ambos em 2010).

Da biografia política destacam-se ainda o envolvimento no movimento estudantil e activismo político de oposição à ditadura antes do 25 de Abril de 1974, bem como a eleição para deputado e depois a direcção do Partido Socialista entre 1989 e 1991.

Em 2013 lançou a Plataforma Global para os Estudantes Sírios para oferecer bolsas e assim evitar a perda de uma geração de licenciados naquele país.

/Lusa

Deixe o seu comentário

Your email address will not be published.