Pedro Nuno acusa o Governo de ser “o maior foco de instabilidade”, considerando-o protagonista do pior arranque de governação de que tem memória. Montenegro culpa as “despesas apressadas” do Executivo do PS.
O líder do PS, Pedro Nuno Santos, acusou este sábado o Governo de ser “o maior foco de instabilidade” e de ter demonstrado impreparação nos primeiros 30 dias de governação.
“Estes primeiros 30 dias de Governo são preocupantes porque se eu tentar resumir a duas palavras só me ocorre: instabilidade e incapacidade política. Em 30 dias não conseguiram tomar uma decisão de valor para o povo português“, criticou Pedro Nuno Santos em declarações aos jornalistas no final da reunião da Comissão Nacional do PS.
De acordo com o secretário-geral do PS, o executivo de Luís Montenegro “está em combate” quando aquilo que é preciso é que governe.
“Não tenho memória de um Governo ter começado tão mal em funções e portanto não desviem as responsabilidades para quem no parlamento está a fazer a sua parte e o seu trabalho. O PS, ao longo destes 30 dias, foi um fator de estabilidade e de responsabilidade”, enfatizou.
Pedro Nuno Santos acusou o Governo de ser “neste momento o maior foco de instabilidade em Portugal” e de ser “um mau Governo“.
“São 30 dias, é verdade. 30 dias não dá para resolver os problemas do país, mas deu para perceber que este Governo não tem capacidade para governar Portugal. Antes pelo contrário”, defendeu, acusando o executivo de “promover um ambiente de instabilidade e depois tentar responsabilizar os outros”.
Para o líder do PS, a governação da coligação PSD/CDS-PP foi incapaz de dar estabilidade e esperança ao país, tendo, pelo contrário, promovido “essa instabilidade e demonstrado essa impreparação a vários níveis”.
“Despesas apressadas”?
Enquanto pedro Nuno atirava contra a AD, o primeiro-ministro acusava também no sábado à noite o anterior Governo de ter aprovado resoluções “sem cabimentação orçamental” e assegurou que, apesar do défice do primeiro trimestre, “o Governo vai gerir a situação”.
“É verdade, a situação financeira de Portugal não é exatamente aquela que se andou para aí a espalhar nos últimos meses. É verdade que, no fim do 1.º trimestre deste ano, temos um défice das contas públicas, mas garanto-vos que não vamos ter no final do ano”, afirmou Luís Montenegro, durante o 175.º aniversário da Associação Empresarial de Portugal (AEP), em Matosinhos.
Relativamente às contas públicas, o primeiro-ministro acusou o anterior Governo socialista de ter tomado decisões “de forma muito apressada”.
“É verdade que o governo que antecedeu este tomou várias decisões, entre as quais 116 resoluções do Conselho de Ministros, 43 das quais sem ter cabimentação orçamental, num volume de cerca de 1.200 milhões de euros, isso é tudo verdade, mas também não vou dramatizar a situação, não vou escondê-la, porque é minha intenção não esconder nada, mas não vou dizer que estou assustado”, referiu.
E garante: o voto lado a lado do “partido à direita da AD” e do PS não vai atrapalhar.
“É verdade que nós temos um partido à nossa direita no Parlamento, que tem uma representação ainda significativa na Assembleia da República e que fez uma campanha eleitoral a prometer combater o socialismo e agora vota coisas provindas do Partido Socialista. E temos um partido à nossa esquerda, que é o Partido Socialista, que fez uma campanha a diabolizar esse partido à nossa direita e agora aceita os votos desse partido no Parlamento” afirmou o primeiro-ministro.
Após um levantamento de medidas que transitara do Governo anterior, liderado por António Costa, o novo Executivo identificou múltiplas decisões que acabaram por não ser orçamentadas.
No total, serão cerca de 16 milhões de euros que, por não terem sido pagos com verbas do Orçamento de Estado de 2023 (OE2023), como era suposto, terão de ser incluídos no novo Orçamento do governo da Aliança Democrática (AD) liderado por Luís Montenegro.
ZAP // Lusa
Un a rezar , outro a aplaudir e o Zé Povo a pagar , Portugal vai longe vai !
Quem reza pede perdão das asneiras que fez e continua a fazer. Só a demissão o salva!
Este pedro nada sabe esteve lá oito anos só fez merda, e agora anda a falar dos outros estes políticos todos só sabem lixar o dinheiro a malta que trabalha e desconta para este sistema..