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Tudo pronto para Marcelo anunciar recandidatura. Mas recolha de assinaturas está a ser dificultada

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Paulo Novais / Lusa

Marcelo Rebelo de Sousa já tem o discurso escrito e o local escolhido, mas é improvável que o anúncio da recandidatura avance esta semana.

De acordo com o Público, Marcelo Rebelo de Sousa está preparado para apresentar a sua recandidatura e está tudo a postos para que seja já no domingo em Cascais, se assim o decidir. No entanto, o calendário não aponta para esta semana, altura marcada pela renovação do estado de emergência e pela apresentação do plano de vacinação.

Já há um núcleo a trabalhar no processo de recolher as 7.500 assinaturas que tem de entregar no Tribunal Constitucional até dia 24 de dezembro, mas o processo está a ser dificultado pelas restrições pandémicas e pelo facto de estar tudo a ser feito “por baixo da mesa”, uma vez que a decisão ainda não foi oficializada.

O Público escreve que, nesta fase de preparação da recandidatura, fazem parte José Matos Rosa, secretário-geral do PSD na liderança de Passos Coelho, Miguel Pinto Luz, vice-presidente da Câmara de Cascais, João Silveira Botelho, atual vice-presidente da Fundação Champalimaud e antigo membro do conselho de jurisdição do PSD, e os consultores Rodrigo Moita de Deus e Carlos Lopes.

O aparelho do PSD só vai começar a colaborar na candidatura quando esta for oficial. Em 2015, a recolha de 15 mil assinaturas demorou cerca de dois meses, mas, agora, sem os tradicionais jantares das distritais e concelhias e com as reuniões dos partidos a decorrer sobretudo via online, o processo torna-se mais difícil.

O local do anúncio deverá ser Cascais, segundo o diário, ainda que Celorico de Basto, onde tem raízes familiares, não tenha sido completamente descartado.

Na sexta-feira passada, Marcelo admitiu ao Público que não se trata de decidir, mas de escolher o momento certo para anunciar a recandidatura. “Neste momento, continuo a considerar que é mais importante ser Presidente da República só do que ser Presidente e candidato presidencial. Há decisões que têm de ser tomadas pelo Presidente da República, como o estado de emergência, que não devem ser confundidas com as dos candidatos presidenciais.”

A campanha eleitoral começa a 10 de janeiro e decorre até sexta-feira, dia 22. As eleições estão marcadas para 24 de janeiro de 2021.

ZAP //

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