Enquanto o país se prepara para o Ano Novo, o The Washington Post publicou um relatório sobre o “ano de mentiras” do presidente Donald Trump.
O jornalista Glenn Kessler assumiu a tarefa de desmascarar o discurso do comandante-chefe e as afirmações erróneas, que remontam a 2 de janeiro no Twitter contra o Irão, Hillary Clinton e o The New York Times.
Na onda de posts de Trump naquela manhã, o Presidente dos Estados Unidos atacou cada um com declarações falsas, dando início ao que Kessler chamou de “um ano de engano sem precedentes”.
A partir do domingo, quando o artigo foi publicado, o banco de dados do The Fact Checker registou mais de 7.600 declarações enganosas ou falsas feitas pelo presidente na primeira metade de seu mandato.
Como o jornal observou, a média de mentiras de Donald Trump por dia ultrapassou as 15 – quase o triplo da mesma taxa referente a 2017.
Susan Glasser, da New Yorker, também comentou num artigo chamado “Trump está a mentir mais, e está a fazê-lo de propósito”, publicado em agosto.
Explorando a motivação por trás da propensão de Trump para mentir, Glasser descreveu-o como tendo de “tornar-se mais confiante, menos dispostos a tolerar conselheiros que o desafiavam e mais obcecado com as ameaças colocados para a sua Presidência por contínuas investigações”
De acordo com uma pesquisa Quinnipiac de setembro, descreve o Huffington Post, os americanos acreditam mais nos media do que no Presidente, 54% e 30%, respetivamente – apesar dos seus ataques à imprensa e sua credibilidade.
Além disso, a sondagem descobriu que 69% dos eleitores achavam que os media são cruciais para a democracia. Apenas 21% identificaram a imprensa e os media como “o inimigo do povo“, usando a frase assinada por Trump.
O Trump a mentir?!
Quem diria…