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Trump diz que a vacina contra a covid-19 estará disponível até final do ano

Chris Kleponis / EPA

O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, considerou, este domingo, que uma vacina contra a covid-19 vai estar disponível até final de 2020.

“Pensamos ter uma vacina até final deste ano”, declarou Trump, durante uma emissão especial do canal de televisão Fox News, emitida a partir do Lincoln Memorial, monumento em Washington em homenagem ao 16.º Presidente dos Estados Unidos Abraham Lincoln. “Os médicos vão dizer que eu não devia dizer isto. Eu digo o que penso”, acrescentou.

Estamos a pressionar (…) vários grupos [farmacêuticos] estão, penso, muito perto”.

Questionado sobre como reagiria se outro país tivesse uma vacina antes dos Estados Unidos, Trump respondeu: “É indiferente. Apenas quero uma vacina que funcione”.

Uma centena de projetos de vacina contra a covid-19 estão em curso em todo o mundo, incluindo uma dezena já em fase de ensaios clínicos, de acordo com dados divulgados pelo instituto de Londres de higiene e medicina tropical.

O Presidente norte-americano, que defendeu, uma vez mais, um regresso prudente, mas “tão rápido quanto possível” à atividade no país, mostrou-se otimista sobre as perspetivas económicas. O ano de 2021 vai ser “incrível”, afirmou Trump, que voltou a defender as decisões que tomou desde o início da epidemia no país.

“Penso que salvámos milhões de vidas”, reiterou.

Os Estados Unidos são o país com mais mortos (67.674) e mais casos de infeção (mais de 1,15 milhões) no mundo. Registaram 1.450 mortos causados pela covid-19 nas últimas 24 horas, indicou no domingo a Universidade Johns Hopkins.

Mais de 245 mil mortos no mundo

A pandemia do novo coronavírus fez, pelo menos, 245.576 mortos no mundo desde que apareceu em dezembro, na China, segundo o balanço feito às 19:00 TMG de hoje pela agência France-Presse, a partir de fontes oficiais.

Mais de 3.479.220 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados em 195 países e territórios, desde o início da pandemia. Este número de casos diagnosticados reflete apenas uma fração do número real de infeções, considerando que um grande número de países testa apenas os casos que requerem tratamento hospitalar.

Entre estes casos, pelo menos 1.063.600 são considerados como curados.

Desde a contagem feita às 19:00 TMG de sábado (mais uma hora em Lisboa), foram registadas 3.893 novas mortes e 80.626 novos casos no mundo. Os países que registaram mais mortes nessas 24 horas foram os Estados Unidos, com 1.510 óbitos, o Brasil (421) e o Reino Unido (315).

ZAP // Lusa

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