Este sábado, o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, admitiu que o pior ainda está para vir e que ainda “vai haver muitas mortes”. Depois, disse que está a pensar aliviar as restrições para permitir ir à missa no domingo de Páscoa.
“Esta vai ser, provavelmente, a semana mais dura. Entre esta e a próxima semana vai haver muitas mortes, infelizmente. Mas menos mortes do que se isto não fosse feito, mas vai haver mortes”, disse Donald Trump no início da conferência de imprensa, citado pelo Observador.
“Todas as decisões que estamos a tomar são para salvar vidas. É a nossa única consideração. Queremos salvar vidas. Queremos perder o mínimo de vidas possível”, disse. Trump disse que o país vai continuar a usar “todos os poderes, todas as autoridades, todos os recursos” para manter a população “saudável e segura”.
“Queremos acabar com esta guerra. Temos de voltar ao trabalho. Temos de abrir o nosso país outra vez. Não podemos continuar com isto meses e meses e meses. Temos de abrir o nosso país outra vez. Este país não foi feito para isto. Poucos foram”, disse.
O Presidente dos Estados Unidos criticou ainda “certos meios de comunicação social” por estarem a “espalhar rumores falsos e a criar medo e até pânico nas pessoas”.
Apesar do cenário que se vive nos Estados Unidos, Donald Trump admitiu estar a estudar um eventual levantamento das restrições à liberdade de movimentos durante o período da Páscoa.
“Amanhã é Domingo de Ramos. Pensem nisso. Não vamos às igrejas no Domingo de Ramos. Mas pensem no próximo domingo: Páscoa. Pensei nisto antes, talvez possamos abrir uma exceção para as igrejas. Talvez possamos falar disso. Talvez possamos permitir as missas com uma grande distância, na rua, no domingo de Páscoa. Não sei, é algo de que devíamos falar”, disse, sem deixar claro o que pretende fazer.
Trump revelou ainda que o governo federal vai enviar “alguns” dos dez mil ventiladores que existem armazenados a nível central para Nova Iorque. Ao mesmo tempo, Trump anunciou que deu ordem para que mil elementos das Forças Armadas fossem mobilizados para apoiar nos cuidados de saúde na cidade de Nova Iorque.
Os Estados Unidos registam um total de 301.902 casos de Covid-19 e 8.175 mortes na sequência da infeção. Relativamente aos números de sexta-feira, trata-se de um aumento de 23.949 novos casos e 1.023 mortes nas últimas 24 horas.
Os Estados Unidos são também o país com mais doentes em estado grave, internados em cuidados intensivos, com 8.350 nesta situação.
Não desejo mal a ninguém , mas alguns “Dirigentes” por o facto de brincarem com coisas serias, mereciam uma pequena lição de parte do nosso inimigo invisível !…. Se tal acontecer , não os vou chorar !