“Vitória” para P. Diddy: escapa a prisão perpétua e é condenado por crimes de prostituição

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O rapper Sean “Diddy” Combs

Rapper/produtor foi absolvido dos crimes de tráfico sexual e extorsão. Pena de prisão de cada um dos dois crimes de que foi considerado culpado pode chegar aos 10 anos.

O rapper e produtor norte-americano Sean ‘Diddy’ Combs foi condenado esta quarta-feira, em Nova Iorque, por crimes relacionados com prostituição, mas absolvido dos crimes de tráfico sexual e extorsão, que tinham pena mais gravosa, de prisão perpétua.

Ao fim de três dias de deliberações, o júri anunciou o veredicto que condena Sean Combs, de 55 anos, por dois crimes relacionados com transporte de pessoas para prostituição, incluindo as ex-namoradas Cassie Ventura e ‘Jane’ (assim nomeada com pseudónimo), e cuja pena de prisão pode chegar aos 10 anos.

No entanto, o júri absolveu-o das acusações de tráfico sexual e de conspiração para extorsão e crime organizado, cuja moldura penal vai de 15 anos a prisão perpétua, relacionadas com alegados abuso de poder e força física, para manipular as namoradas para maratonas sexuais com os homens, e envolvendo o uso de drogas — festas que ficaram conhecidas durante o julgamento como “freak-offs“.

Sobre estes crimes, a defesa de Sean Combs argumentava que as mulheres participavam de livre vontade e que nenhuma da alegada violência justificava a gravidade das acusações.

Esta é uma “vitória para Diddy e para a sua equipa”, descreve a BBC, uma vez que o rapper escapa definitivamente à condenação pelos crimes mais graves de que tinha vindo a ser acusado.

Combs, que não testemunhou em tribunal, tinha-se declarado inocente das acusações de gerir o seu império empresarial como uma empresa de extorsão, alegadamente utilizando empregados para permitir e ocultar o abuso sexual e físico de mulheres ao longo de duas décadas.

A defesa do ícone do hip-hop admitiu que na sua relação com Cassie houve violência doméstica, mas isso não constava das acusações. A mesma defesa pede liberdade para o rapper, detido desde setembro.

Depois do anúncio do veredicto, Sean Combs juntou as mãos num gesto de prece, enquanto olhava para o júri, e abraçou o advogado de defesa, relatou a agência AP.

ZAP // Lusa

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