
O Presidente da República Marcelo Rebelo de Sousa com o Presidente dos EUA Donald Trump.
“Noutros tempos, chocaria imenso”. São as novas lideranças, mais emocionais e com contacto direto com os cidadãos. O Presidente da República também disse o que o PSD tem de fazer para travar a direita radical.
Marcelo Rebelo de Sousa afirmou que o seu homólogo dos Estados Unidos, Donald Trump, funciona atualmente como um “ativo soviético”, ao favorecer a Federação Russa na guerra contra a Ucrânia.
O Presidente da República participou esta quarta-feira na Universidade de Verão do PSD, uma iniciativa de formação de jovens quadros que decorre até domingo em Castelo de Vide (Portalegre), tendo aparecido de surpresa no local, quando estava prevista uma intervenção por videoconferência.
Num painel intitulado “As respostas do Presidente”, o chefe de Estado fez uma intervenção inicial em que abordou a situação internacional, apontando Donald Trump como o exemplo de um novo estilo de lideranças políticas, mais emocionais e que apostam no contacto direto com os cidadãos, sem mediação, num mundo em que a balança de poderes também se alterou.
Criticando a “a minimização de tudo o que é a separação de poderes” e “se for preciso, ameaçando intervir na vida de uma empresa privada, num tribunal ou numa reserva federal”, Marcelo defende que o atual Trump “noutros tempos chocaria imenso”.
“Com uma coisa peculiar e complexa: é que o líder máximo da maior superpotência do mundo, objetivamente, é um ativo soviético, ou russo. Funciona como ativo”, afirmou.
O Presidente da República sublinhou que não se trata de “uma aliança baseada na amizade, na cumplicidade económica, ideológica ou doutrinária”.
“Estou a dizer que, em termos objetivos, a nova liderança norte-americana tem favorecido estrategicamente a Federação Russa“, afirmou, referindo-se à atuação do presidente dos Estados Unidos na guerra da Ucrânia.
“Ou seja, passaram de aliados de um lado para árbitros do desafio”, afirmou, acrescentando tratar-se de um árbitro que apenas quer negociar com uma das equipas, excluindo quer a Ucrânia, quer a Europa, que tiveram de se “impingir” nas recentes conversações.
“O tempo dos radicais” revela-se difícil para PSD e PS
O chefe de Estado defendeu antes, no mesmo painel, que o papel do PSD no combate aos extremismos deve ser “afirmar a diferença da moderação”, tal como o do PS, alertando que será sempre mais fácil encontrar consensos ao centro, admitindo que os sociais-democratas têm “uma tarefa difícil” no centro-direita, equiparando este desafio ao do PS no centro-esquerda.
Ainda assim, Marcelo Rebelo de Sousa apontou um caminho: “Se não conseguir – eu acho que tem condições para conseguir, assim como o PS – afirmar a diferença da moderação que distingue o centro-direita da direita mais radical, que resolva os problemas dos portugueses, então torna-se muito difícil a função dos partidos desta natureza e isso não é boa notícia para a democracia”, disse.
“Não é que não haja espaço em democracia para todas as formações e todos os posicionamentos políticos. Agora, é evidente que é mais fácil fazer acordos de regime, fazer consensos, fazer encontrar soluções ao centro, se um partido centro-direita for um partido centro-direita e não de direita que é direita radical”, afirmou.
“Este não é o tempo dos moderados com que tradicionalmente se faziam as democracias, ao centro-esquerda, ao centro-direita. Este é o tempo dos radicais com os quais as democracias se fazem de outra maneira, mas estamos a descobrir todos como é que se vão fazer, com que instituições e de que modo”, alertou.
Esta não é a primeira vez que Marcelo ataca Donald Trump neste seu segundo mandato como presidente dos EUA. Já em fevereiro tinha acusado Trump de favorecer a Rússia em detrimento da União Europeia na Ucrânia e de atacar a soberania dos seus parceiros e aliados.
“Os Estados Unidos da América parecem ter decidido favorecer a Federação Russa e seus aliados, na situação existente na Ucrânia, em detrimento da UE”, apontou.
Pouco antes, Marcelo Marcelo quase chamou “ditador” a Donald Trump, em referência à nova política da Casa Branca, que vai passar a escolher quem pode ou não fazer perguntas ao presidente norte-americano, referindo-se aos EUA como “antigos aliados”.
ZAP // Lusa
Guerra na Ucrânia
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28 Agosto, 2025 “Trump é um ativo soviético”, diz Marcelo
e Marcelo parece ser um activo brasileiro… entre outros…
Tiraste me as palavras da boca…. Hoje em dia parece que a maioria dos poéticos defendem os interesses de forças exteriores contra os interesses de quem votou neles. E se alguém tentar defender os portugueses é catalogado como nazi e extrema direita.
Se o objetivo é o fim da guerra há dois caminhos: continuar a guerra até algum lado perder (incluí profunda destruição e baixas humanas), com o risco do conflito se alastrar à escala mundial ou através de negociações de paz (parece ser esse o de Trump)!
E a questão da extrema direita então, outra parvoíce! Sobre a extrema esquerda woke, favoráveis às compensações e outras aberrações não o ouvi a tecer críticas, antes o contrário!
Quando tens um país que dá senhas a população, raciona comida e combustível e tem a maioria da economia a produzir armas e tudo o resto a declarar falência incluindo bancos… o fim está próximo. Só um demente ditador com inspirações imperialistas é que não vê que os dias dele podem estar contados.
Se estiver à referir à antiga União Soviética então o que diz faz sentido. Mas nos dias que correm isso já não acontece. Seria interessante atualizar-se ou ter um pouco mais de cultura antes de começar a escrever. Para formarmos uma opinião, temos de nos informar primeiro, não apenas o acho que ou penso que.
Porque não te calas….
Criticar o Trump, tudo bem. Anormal seria se não o fizesse, agora dizer que ele é um “ACTIVO SOVIÉTICO ????, e aceitar uma medalha de Zalensky ??? Põe mais tabaco nisso, como diria o outro.
Volodymyr Zelensky é soviético…. Queres exprimir melhor? Gosto muito de ouvir a opinião dos comunistas
Respondo quando me deres uma definição de comunismo.
Lendo isto, Janeiro parece tão distante… nunca mais nos vemos livre deste sujeito.
É pena a justiça não ser cega.
Está confirmado, o Marcelo está mesmo gágá! Ou militante do Bloco de Esterco, neste caso é caso para dizer as drogas deitaram o cérebro ao homem.
Marcelo, aproveita e junta-se com a drogadita na frota da ganza em direção a Gaza.
Simplesmente o pior presidente de sempre.
Marcelo não é bom da cabeça e não sabe comportar-se como um chefe de estado. Trump tem muitos defeitos, mas acusá-lo de ser um ativo russo é totalmente imbecil. Marcelo não tem a menor ideia das verdadeiras causas do conflito da Rússia com a Ucrânia e devia fazer um esforço para se informar e não papaguear a propaganda europeia mais estúpida.
Marcelo está mesmo senil… Que idiotice. Direita radical??? Viu-se o que a esquerda e liberais fizeram aos EUA nos últimos anos. Uma javardeira total. Apenas 22M de imigrantes ilegais em 4 anos, com a chancela da Kamala (e foram registados como democratas)… Já nem falo Russian Hoax, criado pelo Obama e Hillary?
Marcelo Rebelo de Sousa é um vassalo de Lula, Nicolás Maduro e de Xi Jinping.
Esse senhor poderia suspender a patetice por uns meses e procurar não prejudicar Portugal com essas declarações bombásticas, de que nada servem. Faltam tão poucos meses para se reformar, que tenha juizinho.