O Conselho de Segurança Nacional dos EUA apresentou ao presidente norte-americano Donald Trump um relatório sobre possíveis variantes de resposta de Washington à ameaça vinda da Coreia do Norte.
Entre as variantes apresentadas pelo CSN a Donald Trump, foi colocada a possibilidade de instalar armas nucleares norte-americanas na Coreia do Sul, revela a NBC News, que cita fontes da inteligência do Pentágono.
Os Estados Unidos retiraram todas as suas armas nucleares da Coreia do Sul há 25 anos. O seu regresso ao país, provavelmente para a base aérea norte-americana de Osan, seria o primeiro movimento táctico nuclear dos EUA em território estrangeiro desde o fim da Guerra Fria.
Segundo o canal norte-americano, outra das variantes do relatório do Conselho Nacional de Segurança inclui um plano de eliminação do líder norte-coreano, Kim Jong-un.
O documento foi preparado na véspera da visita do presidente da China, Xi Jinping, aos EUA. Segundo realça a NBC News, o plano será implementado apenas caso a cooperação de Washington com Pequim para contenção da Coreia do Norte não funcione. Se esta contenção ocorrer, serão usados meios diplomáticos para negociar com Pyongyang.
Os responsáveis norte-americanos esperam que a China seja mais activa nos esforços para influenciar a Coreia do Norte a conter o desenvolvimento do seu programa nuclear, através de negociações diplomáticas ou acções sancionatórias.
Mas caso esses esforços não venham a produzir resultados, disse Donald Trump esta segunda-feira, os Estados Unidos estão dispostos a agir sozinhos contra a Coreia do Norte.
O mês passado, um dia antes da sua chegada a Pequim para uma visita à China, o secretário de Estado dos EUA, Rex Tillerson, afirmou que os Estados Unidos pretendiam coordenar as suas acções com a China no que diz respeito à Coreia do Norte, mas que não excluíam a possibilidade de tomar decisões próprias.
As declarações de Tillerson surgiram depois de Donald Trump ter comentado no seu Twitter que “a Coreia do Norte está a comportar-se muito mal, estão há anos a brincar com os Estados Unidos e a China pouco faz para ajudar“.
“Deixem-me ser muito claro”, disse Tillerson, “a nossa política de paciência estratégica acabou. Estamos a explorar novas possibilidades no que diz respeito a segurança e diplomacia, e todas as opções estão em cima da mesa.
Esta quinta-feira, Rex Tillerson tinha afirmado que os EUA estavam a considerar opções de retaliação militar contra a Síria após o ataque químico que na quarta-feira matou 80 pessoas. Segundo o secretário de Estado americano, o seu governo tinha já começado a coordenar esforços para a retirada do poder ao ditador sírio, Bashar al-Assad.
Um dia mais tarde, esta sexta-feira, os norte-americanos lançaram 59 mísseis de cruzeiro e destruíram a base síria de Shayrat, um ataque surpreendente que parece querer mostrar ao mundo uma mudança dos Estados Unidos na sua orientação diplomática em relação ao conflito na Síria – e não só.
ZAP // Sputnik News / NBC News
Este era o tal que ia fazer tudo em segredo, sem dar dicas ao inimigo…
Bem reparado joca 😀
Depois disto espera uma resposta do lider King ás tuas ameaças, ganhavas mais em estar calado, quem é o parolo que diz o que vai fazer, sabendo que o louco da Coreia já tinha dito que á minima ameaça dos EUA ia ser impiedoso. O mundo está cheio de gente sem juizo ao comando e isto ainda vai acabar muito mal, já se está a ver que Trump não é Obama, não vai lá com diálogos age sem olhar a consequências só temos que estar preparados daqui em diante
Vale mais eliminar o javardo.