O ex-presidente do Benfica viu serem-lhe arrestadas, na última sexta-feira, as ações da Benfica SAD e a moradia da família, na margem sul do Tejo.
Segundo avança o Correio da Manhã, o Tribunal Cível de Lisboa determinou, na última sexta-feira, a pedido do Novo Banco, o arresto das ações de Luís Filipe Vieira na SAD encarnada e a moradia da família, na margem sul do Tejo.
O banco pediu o arresto deste património depois de o ex-presidente do Benfica ter divulgado, no início de setembro, que tinha um comprador para a aquisição desses títulos por 5,9 milhões de euros. Tal como explica o jornal, enquanto estiverem arrestadas, Vieira não pode vender estas ações.
O ex-dirigente das águias possui 753.615 ações, representativas de 3,28% do capital social da Benfica SAD, e informou que tem uma proposta de compra destes títulos de 7,80 euros por ação, acima dos cinco euros que pagou por cada uma.
Na altura, tanto José António dos Santos, empresário conhecido como “Rei dos Frangos”, como o investidor norte-americano John Textor negaram ser os compradores destas ações.
Luís Filipe Vieira foi um dos quatro detidos, no início de julho, numa investigação que envolve negócios suspeitos e financiamentos superiores a 100 milhões de euros, com prejuízos para a SAD do Benfica, Estado e Novo Banco.
Em causa estão suspeitas de crimes de abuso de confiança, burla qualificada, falsificação, fraude fiscal e branqueamento.