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Trabalhadores da CGD em greve contra a perda de privilégios

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Miguel A. Lopes / Lusa

Paulo Macedo, presidente do Conselho de Administração da CGD.

O novo Acordo de Empresa que a Administração da Caixa Geral de Depósitos (CGD) pretende implementar está a gerar revolta entre os trabalhadores e já levou à convocação de uma greve para sexta-feira, 24 de Agosto. Em causa está a aproximação dos salários e dos direitos dos trabalhadores do Banco público aos dos sector privado.

O Sindicato dos Trabalhadores das Empresas do Grupo CGD (STEC) e o Sindicato dos Trabalhadores da Actividade Financeira convocaram uma greve para esta sexta-feira, 24 de Agosto, em protesto contra o novo Acordo de Empresa (AE) que foi apresentado pela Administração.

Paulo Macedo, que lidera o Conselho de Administração da CGD, pretende aproximar os custos salariais dos trabalhadores do banco com aqueles que são praticados no sector privado, e isso passa, inevitavelmente, pela “eliminação de direitos e controlo” dos ordenados, como repara o jornal Expresso.

De acordo com o semanário, o novo AE prevê o fim das promoções automáticas por antiguidade e das anuidades, e também acaba com a preferência no preenchimento de postos de trabalho e com a assistência na saúde.

Estas são algumas das medidas que a administração de Paulo Macedo defende e que estão a provocar uma verdadeira “batalha” com os trabalhadores, como refere o Expresso.

O facto de a CGD ter revelado o novo AE numa altura em que registou um lucro líquido de 194 milhões de euros, no primeiro semestre de 2018, só agudizou o mal-estar entre os trabalhadores.

O Sindicato Nacional dos Quadros e Técnicos Bancários e a Febase – Federação Nacional do Sector Financeiro demarcam-se da greve, mas João Lopes, dirigente do STEC, refere no Expresso que “a declaração de greve é uma manifestação de descontentamento e independentemente da sua adesão”, há “dados que permitem dizer que mesmo quem não faça greve não está satisfeito”.

ZAP //

2 Comments

  1. porque é que o exemplo nao começa de cima?
    porque é que nao corta os privilegios nos administradores e afins?
    porque será que sao sempre os mesmos a serem sacrificados?
    porque é que o sr. paulo macedo nao diz que vai cortar no seu salario, nas mordomias (carros, subsidios, etc)?
    porquer é que nao diz que quer ganhar tanto como o PR Marcelo?

  2. Previlegios????tenham juizo….. previlegios seria ganhar o que os cabecilhas dos administradores destas empresas ganham….isso sim são previlegios…. trabalhamos para pagar contas….não para comprar iates ou Ferraris..como jornalista profissional este título está deturpado…não falem da realidade que não conhecem….ou então tratam se de notícias encomendadas

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