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Corrida aos testes rápidos. Há farmácias com listas de espera

Ina Fassbender / AFP

Os testes rápidos de antigénio para deteção de casos de infeção por covid-19 estão a gerar uma elevada procura. Já há farmácias com lista de espera.

Os autotestes à covid-19, conhecidos como testes rápidos de antigénio, estão a ter muita procura nas farmácias portuguesas. O Jornal de Notícias avança que algumas têm já listas de encomendas para quando for possível a sua venda.

O matutino escreve, esta quarta-feira, que a portaria do Ministério da Saúde que permite a utilização de testes rápidos de antigénio (TRAg) entrou em vigor no sábado, mas falta ainda a circular conjunta das autoridades de saúde para definir os respetivos critérios para a comercialização, que deverá ser conhecida na sexta-feira.

Manuela Pacheco, presidente da Associação de Farmácias de Portugal (AFP), disse que há muitas dúvidas em relação ao procedimento de diagnóstico, mas espera que sejam respondidas pela circular da Autoridade Nacional do Medicamento (Infarmed), da Direção-Geral da Saúde (DGS) e do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge.

Enquanto aguardam pela circular, as farmacêuticas estão a criar listas de espera. Nuno Machado, do grupo Holon, que representa cerca de 200 farmácias, admitiu ao JN que algumas farmácias já estão a vender os testes rápidos em packs ou embalagens individuais, uma vez que não é claro que esteja a ser cometida alguma ilegalidade.

Apesar de ainda não estarem disponíveis, dado que o Infarmed ainda não revelou os fornecedores autorizados, a venda ao público de testes rápidos de antigénio é permitida desde sábado.

A venda tem um caráter excecional de seis meses e insere-se na Estratégia Nacional de Testes para SARS-CoV-2. Os testes podem ser “realizados em amostras da área nasal anterior interna, pela sua resposta unitária rápida e pela facilidade de colheita”.

Liliana Malainho, ZAP //

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