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Terceira vaga faz Governo cair nas sondagens. Iniciativa Liberal dispara

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António Cotrim / Lusa

Uma sondagem da Intercampus, realizado para o Jornal de Negócios e Correio da Manhã, revela que a terceira vaga da pandemia em Portugal levou a uma queda significativa do Governo.

De acordo com a sondagem, divulgada pelo Jornal de Negócios e Correio da Manhã, a avaliação de António Costa e do seu Governo caiu de forma significativa, passando de 3,3 para 3 valores (em 5), o nível mais baixo em quatro meses.

Já a classificação dada ao chefe do Executivo caiu da mesma forma, passando de 3,4 para 3,1. A classificação de António Costa enquanto líder político recua do mesmo modo.

O líder da oposição, Rui Rio, desce de 3 para 2,9. A líder do Bloco de Esquerda, Catarina Martins, regista uma queda semelhante a Costa (de 3 para 2,7 valores) e André Ventura, líder do Chega, desce de 2,1 para 1,9.

O segundo pior, Francisco Rodrigues dos Santos, do CDS, tem 2,3 valores.

João Cotrim Figueiredo, líder da Inicitiva Liberal, sobe acentuadamente para uma classificação de 2,7 (contra 2,4 em janeiro), encostando-se a Catarina Martins, que ocupa a terceira posição do ranking de líderes.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, também regista um ligeiro recuo, de 3,8 para 3,7.

PS segura-se e Iniciativa Liberal dispara

Ao contrário da avaliação do Governo e do primeiro-ministro, o PS mostra-se resiliente ao nível das intenções de voto, com 37,6% a dizer votar no PS contra 38% do mês anterior.

O PSD sobe para 24,7%. Bloco de Esquerda e Chega, que tinham registado subidas acentuadas no mês anterior, caem. A quebra é mais acentuada no Chega, ficando pelos 7,3%, abaixo dos 8,2% do Bloco de Esquerda.

Já a Iniciativa Liberal passa de 3,8% para 5,6%, colando-se aos 5,8% da CDU.

O PAN desce ligeiramente para 3,1%, ficando, ainda assim, acima dos 2,7% do CDS, que subiu face aos 2,3% do mês anterior.

O trabalho de campo desta sondagem realizou-se entre 8 e 13 de fevereiro.

Maria Campos, ZAP //

9 Comments

    • Caro leitor,
      O ZAP dispensa os seus comentários que contenham termos injuriosos. Estamos certos de que, se fizer um pequeno esforço, os consegue fazer dizendo exatamente a mesma coisa, sem os usar — como, aliás, fez nos que foram publicados.

      • “termos injuriosos”… que termos injuriosos?? o ZAP está muito sensivelzinho!!
        Agradeço suspendam a minha assinatura ou indiquem-me onde está a opção de “log out” que eu procurei e não encontrei. Obrigado. Até sempre.

      • Caro leitor,
        No ZAP, não aceitamos que o mandem a si “apanhar onde as galinhas apanham”, nem toleramos que lhe chamem imbecil ou palerma.
        Portanto, não aceitamos que o faça a outros, como fez. Se fizer mesmo questão de insistir no uso deste tipo de linguagem, agradecemos-lhe a amabilidade de procurar outro local para o fazer. No ZAP, não.
        E não é uma questão de sermos sensiveizinhos, é uma questão de termos uma ideia muito clara e intransigente do tipo de ambiente que queremos no ZAP.
        Mas nós explicamos-lhe.
        Se num comentário alguém disser que outro ALGUÉM FAZ uma imbecilidade, há uma probabilidade elevada de que o comentário seja publicado. Mas se disser que ALGUÉM É imbecil, a probabilidade é muito muito baixa.
        Este é um conselho para a sua vida, que no ZAP não é conselho, é uma regra: comente as ações, não as pessoas.

        No ZAP não há login, pelo que não lhe podemos indicar a opção de “log out”. Se recebe a nossa newsletter e pretender deixar de a receber, use por favor a opção “unsubscribe” no rodapé da mesma.
        Se o fizer, lamentamos. Porque, como referimos no nosso comentário anterior, os seus comentários que não contêm termos injuriosos foram publicados, enriquecem o ZAP, e estamos certos de que conseguiria fazer os restantes, dizendo tudo o que pensa, sem usar tais termos.

      • Caro ZAP,
        Comecemos pelas galinhas; as galinhas apanham no pescoço para serem mortas… não sei como é que interpretaram, mas acho que erradamente; depois de tentar perceber a vossa interpretação acho que consegui percebê-la… mas eu pelo menos nunca vi uma galinha apanhar no (), se bem que aquele individuo a quem eu tentei dar essa resposta até merecia uma coisa desse género, pois a ele, que esse sim insulta descaradamente quase todos os comentadores aqui na vossa plataforma, vós não lhe cortais os comentários. Mas eu não sou sensivelzinho… até acho bem que não cortem, porém quando o Sol nasce é para todos e assim têm de permitir que lhe demos o troco na mesma moeda.
        Com respeito ao imbecil… eu não chamei imbecil a ninguém em particular, somente citei um pensamento (muito correto por sinal) de Jorge Luís Borges; Vamos lá ver, então se eu tivesse alterado o pensamento do autor para “A democracia é um erro estatístico, porque na democracia decide a maioria e a maioria é formada na sua maior parte por IGNORANTES” assim já podia, não? Provavelmente sim, mas eu acho que citar o original era mais mais honesto.
        Quanto à questão de terem uma ideia muito clara e intransigente do tipo de ambiente que querem no ZAP… isso é um tanto subjetivo, pois a liberdade do comentário é que mostra a verdadeira face das pessoas e não uma coisinha ao vosso gosto, falsa, com as pessoas a terem receio de lhes ser censurado o comentário por dizerem o que verdadeiramente pensam. Nós deste lado gostamos de sentir a verdade dos cérebros, seja ela agradável ou não, isso para nós é que tem valor… e digo-vos mais, a maior parte das vezes, damos mais valor às reações do que à própria notícia.
        Com respeito à opção “unsubscribe” no rodapé da página… continuo a não encontrar nada… eu sei perfeitamente o significado da palavra “unsubscribe”, se a opção estivesse visível, já tinha lá ido ontem… será que essa foi uma forma indireta de me chamar ignorante? se foi não tem mal… até achei graça.
        Cumprimentos para vocês – paz na terra.

      • Caro leitor,

        Seja por palavras suas ou de outrem, e seja um insulto direto ou indireto, explícito ou subtil, “imbecil” é um termo (entre muitos outros) que preferimos que os nossos leitores não troquem entre si. Já agora, “ignorante” também.
        Aliás, mais do que “preferir”, há algum tempo que fazemos questão de não deixar que sejam usados. Seja de forma grosseira, ou, como é o caso, elegantemente.
        Tal como mandar alguém ir a algum sítio (escatológico ou geográfico), ou fazer alguma coisa. Qualquer comentário que tenha o verbo “ir” no imperativo tem uma probabilidade elevada de não ser aceitável.
        É o caso de mandar alguém apanhar onde as galinhas apanham. Se é no (), é um insulto, se é no pescoço é um apelo à violência — algo que o ZAP fez questão de banir há muito.

        Quanto à liberdade do comentário… discordamos. Os leitores têm todo o direito de dizer o que pensam. Têm a opção de o fazer de forma correta. E têm a opção de o ir fazer de forma intolerável, em locais onde essa forma seja tolerada.
        Não é uma questão subjetiva. Diariamente, dezenas de leitores fazem questão de (nos) mostrar a sua face, e nós fazemos questão de não querer essa face no ZAP. Por motivos muito objetivos. Esses leitores têm o direito de dizer o que pensam, da maneira que entendem. O ZAP entende ter o direito não levar aos seus leitores a verdade desses “cérebros”, de não querer nos seus comentários o ambiente putrefacto de indignaçõezinhas, trocas de insultos grosseiros, ameaças e apelos à violência, que se encontram noutros locais — ambiente que seria o do ZAP se essas dezenas de comentários intoleráveis fossem publicados. E não, os nossos leitores não gostam de sentir a verdade desses “cérebros”. Entre aspas, porque é preciso tê-lo para saber comentar com decência. A enorme lista de comentários intoleráveis que diariamente não são validados é a verdade escondida na ideia totalitária da absoluta liberdade de expressão. Não a aceitamos.
        Disse recentemente o humorista Ricardo Araújo Pereira que todos temos o direito de insultar. Por uma vez, discordamos. O insulto é uma forma de agressão, é uma forma de violência exercida sobre outrem. Onde está o limite para o tipo de violência que exercemos sobre outros quando deles discordamos? Quando esgotarmos os argumentos de violência psicológica, podemos bater-lhes?

        No seu caso, caro leitor, insistimos. Temos todo o interesse em que seja nosso leitor. Tem toda a liberdade de dizer o que pensa e de enriquecer as discussões do ZAP com a sua opinião, de levar aos outros a verdade do seu cérebro, sem aspas. E tem a opção de o fazer sem ferir a dignidade ou o bem estar dos outros, por muito que possa achar que não a merecem.

        O link de unsubscribe está em “clique aqui” na última linha da newsletter que recebe, onde se lê “Para deixar de receber os destaques ZAP no seu e-mail, clique aqui”.

  1. São fantasias, o PS a cair não passa de um sonho, de um desejo de quem ansiosamente aguarda o tacho, com o que se tem visto na assembleia da republica, desprezando a saúde dos portugueses em prol da vida partidária, acredito é que todos os partidos políticos estejam a descer, já que se vê os únicos preocupados pela saúde é precisamente o governo, os restantes aproveitam a pandemia para fazer politica, com total desrespeito pela situação, acredito num grande aumento nas abstenções.

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