Surto no Quartel do Carmo da GNR pode ter tido origem em duas festas de despedida

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Nuno André Ferreira / Lusa

O surto de covid-19 no Quartel do Carmo da GNR, no Porto, pode ter tido origem em dois almoços-convívio. Até agora, há 31 militares infetados e 17 em isolamento a aguardar o resultado do teste.

De acordo com o Jornal de Notícias, 70 militares juntaram-se dia 8 de outubro para assinalar a despedida do coronel Jorge Ludovico Bolas da liderança do Comando Territorial do Porto, substituído no cargo pelo coronel João Fonseca.

No dia seguinte, dia 9, cerca de 20 pessoas reuniram-se para um almoço de despedida de um dos elementos da Secção dos Recursos Humanos.

Depois destes dois convívios, um militar que participou em ambos testou positivo à covid-19. Três dias depois, foram feitos testes de despistagem, tendo sido encontrados até agora mais 30 casos positivos.

As secções de Recursos Humanos, Logística/Financeira e de Inativação de Explosivos tiveram de ser encerradas.

Em comunicado, o Comando Territorial do Porto informou que “foi determinada a abertura de um processo interno para averiguar as circunstâncias da ocorrência”.

Na mesma nota, GNR garantiu que está implementado um plano de contingência que prevê o “cumprimento escrupuloso das medidas de preservação sanitária e conduta social em vigor designadamente, o distanciamento social, a etiqueta respiratória, a higienização.”

O Comando Territorial do Porto conta com um efetivo de 1.625 militares, dos quais 86 militares estão infetados e 40 são suspeitos em isolamento. “Além destes, 195 militares encontram-se em quarentena e, no total, já foram curados 139 militares e 1390 terminaram a vigilância”, afirmou o Comando-Geral.

ZAP //

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