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Submarino militar argentino desapareceu com 44 pessoas a bordo

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(dv) Armada Argentina / EFE / EPA

Submarino ARA San Juan da Armada Argentina ao largo da costa da Patagónia

A Marinha da Argentina confirmou esta sexta-feira que está à procura de um submarino militar com 44 tripulantes, com o qual perdeu todo o o contacto há mais de 72 horas.

O submarino militar argentino o ARA San Juan, com uma guarnição de 44 pessoas a bordo, está desaparecido no sul do Mar Argentino, de onde há dois dias enviou pela última vez a sua localização.

A Armada argentina confirmou que “um dos seus submarinos reportou pela última vez a sua posição na madrugada quarta-feira”, pelo que, após algum tempo sem comunicação com o aparelho, “decidiu activar na tarde de quinta-feira o protocolo de busca”.

O San Juan encontrava-se a mais de 400 km da costa da Patagónia, no litoral da província de Chubut, quando estabeleceu contacto pela última vez.  O plano de buscas prevê que o submarino se encontre a 430 quilómetros do ponto mais próximo da costa a sudeste da península de Valdés.

As tempestades na região têm dificultado as operações de busca da embarcação desaparecida. Também as estações terrestres do litoral argentino procuram agora possíveis transmissões do submarino.

A Armada argentina mantém para já que tudo poderá não passar de um problema técnico. “Estamos a investigar as razões para a falta de comunicação”, adiantou Enfique Balbi, porta-voz da Armada, citado pela agência Reuters. “Se houvesse um problema de comunicação, o submarino teria de vir à superfície”.

O almirante Gabriel Gonzalez, comandante da base do Mar da Plata, o destino do submarino, adiantou que a embarcação tem comida e oxigénio suficiente para manter a tripulação. “Perdemos o contacto, não estamos a falar de uma emergência“, declarou no entanto na altura o responsável da Armada argentina.

(dv) Armada Argentina / EFE / EPA

O ARA San Juan tem 65 metros de comprimento e sete de largura. Desapareceu com 44 tripulantes a bordo

O submarino, que partiu da cidade de Ushuaia, na Argentina, para Mar del Plata, tem mantimentos para vários dias e deverá se capaz de prosseguir viagem apesar dos problemas de comunicação.

O Presidente da Argentina anunciou entretanto esta sexta-feira que o seu Governo está “empenhado em usar todos os recursos nacionais e internacionais” que sejam necessários para encontrar o submarino.

O ARA San Juan é um dos três submarinos da frota argentina. Fabricado na Alemanha e lançado ao mar em 1983, a embarcação tem 65 metros de comprimento e sete de largura. Entre 2007 e 2014, foi sujeito a intervenções de manutenção que prolongaram o seu uso por mais 30 anos.

NASA junta-se às buscas do submarino desaparecido

Uma aeronave da agência espacial norte-americana NASA juntou-se entretanto às operações de busca do ARA San Juan, informou a embaixada norte-americana.

“A ajuda dos EUA à Argentina nas buscas do submarino perdido está em andamento, incluindo a participação de um avião P3 da NASA“, anunciou esta sexta-feira a embaixada dos EUA da Argentina na sua conta no Twitter.

​A aeronave encontrava-se na Antártida no âmbito da missão científica Ice Bridge, parte de um acordo entre a NASA e o Instituto Antártico Argentino. O P3 está equipado com três sondas de radar, uma câmara de alta resolução e uma câmara de infravermelhos para medir a temperatura da superfície do mar.

A aeronave tem também um gravímetro e magnetómetro, aparelhos que registam pequenas alterações de gravidade e de intensidade dos campos magnéticos.

O ministério dos Negócios Estrangeiros argentino anunciou que também os governos britânico e chileno já ofereceram ajuda logística na procura do submarino. Uma aeronave chilena, com capacidade para efetuar buscas noturnas, estará já a assistir nos trabalhos, diz a agência Reuters.

ZAP // Lusa

2 Comments

  1. Submarino argentino militar que estava desaparecido é localizado, diz jornal O Globo
    De acordo com a publicação, a descoberta foi anunciada pelo International Submarine Escape and Rescue Liaison Office, grupo ligado à OTAN. Presidente do país, Mauricio Macri, não confirmou a informação.
    ENTÃO EM QUE FICAMOS? FOI LOCALIZADO, E AINDA NÃO FOI DESCOBERTO?
    É o que está a dar, vender noticias ao metro.

    • E que jornal é esse?
      Tem alguma credibilidade?
      Onde está esse artigo?
      Já que faz referência a isso, convinha, pelo menos, acrescentar algum coisa de útil; não?!

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