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Sondagem: Chega triplica votos e PSD aproxima-se do PS

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De acordo com uma sondagem da Intercampus para ao Jornal de Negócios e Correio da Manhã, em dezembro, o PSD conseguiu encurtar a distância que o separa do PS. Enquanto isso, o Chega quase que triplica o resultado obtido nas eleições.

De acordo com a projeção, feita para o Jornal de Negócios e Correio de Manhã, o PS reúne 33,9% das intenções de voto contra 25,7% do PSD. Os socialistas perderam um ponto percentual enquanto os social-democratas subiram 0,8 pontos, o que, no total resulta de uma redução de 1,8, ficando a uma distância de 8,2 pontos. Em outubro, esta diferença encurtou-se ainda mais, passando de 10,8 para 8,2 pontos.

O Bloco de Esquerda (BE) ocupa a terceira posição, com intenções de voto estáveis, de 10,7%. Seguido do CDU, que cai de forma significativa face ao mês anterior para 6,3%, ficando em linha com o mês de outubro. O PAN mantém-se em quinto lugar conseguindo 6,1% das intenções de voto, o valor mais alto desde sempre.

O Chega também consegue um bom desempenho em dezembro e vê as suas intenções de voto passarem de 4,8% para 5,7%, ou seja, quase triplica o resultado obtido nas urnas a 6 de outubro.

O CDS recupera ligeiramente para 3,9%, contrariamente à Iniciativa Liberal que desliza para 2,4%. O Livre, que arrecadou 1,9% dos votos nas urnas e subiu nos barómetros seguintes para 2,7%, deslizou em dezembro para 1,09%.

A imagem de Rui Rio melhora enquanto a imagem de António Costa se degradou. Rui Rio recebe uma classificação de 3, que contrasta com os 2,7 do mês anterior, enquanto Costa passa de 3,2 para 3,1, ficando com a distância mínima face ao líder da oposição.

Porém, entre as principais figuras institucionais, Marcelo Rebelo de Sousa continua a ser quem recolhe melhor imagem: 4 valores em 5. Assunção Cristas, de saída do CDS, tem a pior nota.

A sondagem foi realizada entre 12 e 17 de dezembro, período que coincidiu com a entrega do Orçamento do Estado no Parlamento que ocorreu a 16 de dezembro.

ZAP //

19 Comments

  1. Continuem a alimentar a criatura! O CHEGA é claramente o voto de protesto da população e à medida que o tempo passa e os tradicionais erros, asneiras, crimes, atos de corrupção à vista de todos e de forma impune da classe política se mantiverem esse partido estará sempre a aumentar nas intenções de voto. Os tradicionais partidos têm de repensar bem a sua atuação, sob pena de engordarem de forma perigosa esta criatura.

    • Queremos O André Ventura entre o PS e o PSD. E penso que chegará lá. Para pôr estes dois líderes em sentido .

  2. O CHEGA ainda vai dar que falar.
    Votar CHEGA é a única forma de enfrentar xuxalista, comunistas e bloquistas.
    Nem o pedófilo vai calar a voz do Chega.

  3. Com Socialistas, Bloquistas e Comunistas a quererem dar a quem não trabalha rendimentos que sairam dos bolsos de uma classe média cada vez mais pobre, não admira que o CHEGA cresca e continue a crescer. O nosso Governo nada faz para além de se preocupar com a sua própria imagem. Não me admiraria que em próximas eleições o CHEGA tivesse mais votos que o BE e passasse a ser a 3ª ou 4ª força politica. A nossa politica está desiquilibrada, a esquerda tomou o poder de assalto e tal como Sócrates que nos levou à banca rota também se prepara para dar a quem não merece à custa de uma brutal colecta de impostos que não tem paralelo na história democrática deste pais ( nem mesmo em Ditadura ou no tempo da monarquia, nem nos primórdios da criação do páis se pagava 35 % do que se ganhava … É um roubo.

      • Por acaso eu vivia melhor que agora, antes de 74. O dinheiro parecia que dava para tudo. Agora o dinheiro vale pouco. A vida é mais difícil. Eu que passei pelo antes e vivo o presente sei bem analisar as duas situações.

      • Eras tu e meia-dúzia de famílias (Espírito Santo, Champalimaud, etc) que vivam à grande (com a protecção do regime!), quando a restante população vivia como se sabe!…
        Um bando de parasitas que punha e disponha do país e dos restante portugueses, com o rei na barriga – como se fossem mais do que os outros!…
        Quando se sabe que a maioria da população passava fome e vivia na miséria, só mesmo alguém sem o mínimo de valores morais e de bom senso é que ainda tem coragem de escrever publicamente coisas como: “O dinheiro parecia que dava para tudo”!!
        Enfim…
        Foi pena que no 25 de Abril não tenham ido fazer companhia ao ditadorzeco que tanto admiram…

      • Será que vivia em Portugal? As pessoas têm memória curta, antes do 25 de Abril, a maioria das pessoas viviam sempre com as contas atrasadas, chamava-se e chama-se fiado. Perante o merceeiro da aldeia vinham pedir fiado que depois pagavam quando recebiam algum dinheiro quando vendiam os seus produtos provenientes da agricultura. Era assim que a economia vivia antes do 25 de Abril. Como é que existe pessoas que dizem que o dinheiro dava para tudo!!!!

      • Exacto, tal como eu escrevi, era assim para meia-dúzia de famílias privilegiadas e protegidas pelo regime vigente em Portugal – enquanto a grande a maioria da população era oprimida e passava fome!!
        Alguém ter coragem de dizer que era um desses privilegiados, como se isso fosse motivo de orgulho, já diz tudo sobre a moralidade desses comentadores!…

      • Sempre houve uns sacanas assim. O meu pai contou-me de um sujeito que, durante a 2.ª Guerra, quando havia racionamento, se exibia a enrolar tabaco com notas. Lucrava com o negócio do volfrâmio exportado para os alemães (sim, esse negócio que abasteceu de ouro o cofre do Estado, ouro nazi roubado aos judeus enviados para os campos). Enquanto o homenzinho se exibia dessa maneira, o povo esganava com fome.

      • Toda a gente tem o direito de se expressar mesmo quando é contra o regime que lhe dá esse direito. Problema insanável da democracia.

      • Ó Disiludido ainda bem que em 1974 o poder fascista foi escorraçado,e eu estive lá,dizer que nesse tempo se vivia melhor é não ter o minimo de sessatez do que está a dizer por isso é que gostas do chega que é o herdeiro do antigo regime fascista,nesse tempo nem abrias a boca,mas enfim não sabes mais.

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