Uma sondagem da Intercampus feita para o Jornal de Negócios e Correio da Manhã revela que, cerca de um mês depois da reabertura das escolas, 42% dos portugueses entendem que o processo “decorreu de forma positiva”.
O novo ano letivo arrancou entre 14 e 17 de setembro envolto em dúvidas numa altura em que os casos de covid-19 começaram a aumentar novamente. Para a reabertura, as escolas organizaram espaços e horários para manter o distanciamento físico entre os alunos e tornaram obrigatório o uso de máscara para crianças a partir do 5.º ano.
De acordo com uma sondagm da Intercampus feita para o Jornal de Negócios e Correio da Manhã, 42% dos inquiridos consideraram que a reabertura das escolas “decorreu de forma positiva”, 37% responderam “mais ou menos” ou “nem uma coisa nem outra” e 17% achou que correu mal. 5% dos inquiridos disseram não ter opinião.
A 7 de outubro, a DGS tinha identificados 23 surtos em estabelecimentos de ensino, num total de 136 casos positivos. Já a Federação Nacional dos Professores (Fenprof) disse, esta terça-feira, que 330 estabelecimentos escolares têm ou tiveram casos de covid-19, sem explicar se os contágios se deram dentro da escola ou fora dela.
“Não se encontrou nenhuma relação entre a abertura das escolas e o aumento do número de casos. […] O número de casos nas escolas é relativamente limitado… Muitas vezes são casos isolados, pensa-se que a maior parte das vezes foram contraídos na comunidade e não ao contrário, não são os alunos que levam [depois] para a comunidade”, referiu a diretora-geral da Saúde Graça Freitas, na conferência de segunda-feira.
Maioria dos portugueses apoia teletrabalho obrigatório
A mesma sondagem da Intercampus volta-se ainda para o teletrabalho. Segundo o inquérito, a maioria dos portugueses considera que a modalidade do teletrabalho deveria ser uma escolha do trabalhador – e que a entidade empregadora teria de aceitar essa escolha.
Questionados sobre se as empresas “deveriam ser obrigadas a permitir o teletrabalho aos trabalhadores que o podem fazer”, 64% respondeu que sim. Apenas 28% afirmou que não e 7% disse não ter opinião.
Atualmente, o teletrabalho não é obrigatório para as funções que são compatíveis, exceto para os trabalhadores que padeçam de doenças crónicas.
Teletrabalho nem mais porque se não for o trabalhador a poder escolher o patrão não quer só porque não!
O pessoal quer é ficar em casa. Queixam-se do teletrabalho mas depois querem todos ficar em casa… a trabalhá-lo…
Sou a favor do teletrabalho nas profissões que o permitam (normalmente um trabalho que precise de um telefone computador e impressora e nada mais), não me digam que os professores deveriam estar em teletrabalho, depois quem ficava com os miudos em casa a assistir as aulas espetaculares da RTP mais as ligações fantásticas do zoom e classroom e teams e por ai fora, cheia de falhas? Pessoas que têm trabalhos que não podem fazer em casa? Os professores não sentem seguros!!! e nós pais estamos seguros com os nossos filhos nas escola a conviver com os amigos que não precisam de usar mascara atè aos 9 anos? Quem inventa estas leis contraditórias?? eu tenho um filho que teve leucemia com 3 anos e tinha que usar mascara e ponto final .