O site do sistema de autenticação do Estado – autenticacao.gov.pt – estará a partilhar informações pessoais de quem acede à página com o Facebook.
A denúncia foi feita pelo investigador João Pina no Twitter e confirmada pela revista Exame Informática que falou com um outro especialista na área, mas que não quis ser identificado.
O site tem integrado um kit de desenvolvimento de software (SDK) do Facebook que faz com que algumas informações dos visitantes do site sejam partilhadas com a rede social. De acordo com João Pina e a fonte ouvida pela Exame Informática, pelo menos o endereço de protocolo de Internet (IP) e a versão do browser do utilizador são partilhados com o Facebook.
“Sempre que vou a um site estou a dar certos dados. Agora, não tenho que dá-los a terceiros, que é o que está a acontecer aqui. Os meus dados estão a ir para terceiros. Ainda para mais o Facebook está no meio destas polémicas todas da privacidade de dados”, começa por defender João Pina. “Não há razão técnica que justifique estar a fazer isso”, acrescentou.
«A primeira coisa que o SDK do Facebook faz, quando o site é aberto, é introduzir um iframe dentro dessa página. Esse iframe contém uma ligação para o Facebook.com e a partir deste momento o Facebook sabe que, se a pessoa estiver autenticada no Facebook, está a aceder àquela página”, detalhou João Pina. No caso dos utilizadores com sessão iniciada na rede social, o Facebook consegue depois fazer uma correspondência com os restantes dados que já tem dessa pessoa.
Contudo, mesmo um utilizador que não tenha perfil no Facebook e aceda ao site, vai ter o endereço de IP e versão do browser partilhados com a rede social.
João Pina defende também que a Agência para a Modernização Administrativa (AMA), instituto responsável pela modernização administrativa em Portugal e pelo site, está a registar o email que o utilizador tem associado ao Facebook.
A AMA, questionada com a situação, remeteu o “esclarecimento técnico” para a informação disponível no site da plataforma de autenticação do Estado. Na página é dito que “o autenticação.gov disponibiliza outros meios de autenticação, como a utilização de um user (Utilizador) e password (Palavra-Chave) ou das redes sociais, disponíveis em serviços onde apenas é relevante conhecer o e-mail do utilizador, como por exemplo subscrições de newsletter, recorrendo à incorporação de métodos e código destas redes sociais#.
Num separador de informação dedicado especificamente às redes sociais, a página diz que “não são enviados dados para as redes sociais, de acordo com as melhores práticas. Apenas é incorporado código das redes sociais no autenticação.gov, o qual pode ser usado caso o método de autenticação selecionado pelo utilizador seja através de uma rede social”.
João Pina diz ainda que o mesmo SDK está integrado no site do governo – portugal.gov.pt – e que ambas as páginas têm a plataforma de análise de dados Analytics da Google. João Pina, porém, vê maior gravidade na plataforma de SDK do Facebook pela associação que a rede social pode fazer do acesso ao site com outras informações que já tem dos utilizadores e pelos escândalos de privacidade que tem vivido nos últimos anos.
Se assim for merece um processo em cima pois eu não autorizei tal coisa.
Portugal no seu melhor! No tempo do Estado Novo eram 3 F, agora são cinco, a saber:
Fado, Futebol, Fátima, Fraude e Faceboock….
Faceboock?
O que é isso?
Deves andar a abusar da Super Bock!…
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Relativamente à notícia, quem usa o Facebook não partilha já voluntariamente toda a sua triste vida com o mundo todo?
Pois…
Também “não sei o que é” o Faceboock, se isto significa que não tenho/uso (nunca criei conta).
Também te poderia responder “Super Bock, o que é isso?” pois o que tenho bebido, muito, é Ipa marca Saudade…
Uma coisa é a voluntariedade, outra é se ser “papado”!
E o que são as Redes Sociais para além de serem – literalmente – “redes de pesca”?
De modo livre e ingénuo, os peixinhos vão-se arrumando dentro das redes… No dia em que “alguém” quiser levantar uma determinada “rede”, os peixinhos já estão todos lá dentro…. e entraram de livre e espontânea vontade, e, sem recurso a qualquer violência…
De modo hábil e disfarçado, o retrato COMPLETO de cada cidadão já está a ser construído, pixel por pixel, e nós é que vamos dando todas essas informações, cantando e rindo… Este é o verdadeiro chip completo.
A estas informações de comportamentos sociais, por cruzamento de dados, a inteligência artificial adiciona tudo: as compras que fazemos, os locais que frequentamos, a nossa completa identificação e até a impressão digital. Neste momento, nós já estamos todos chipados e os nossos dados estão armazenados “algures”…
“Não há almoços gratuitos”… Bilderberg já pensou em tudo…
Assinado: Maria da Maia
Maria, quer ver até onde vai o buraco do coelho? Procure: Facebook Insider Confesses All: Mark Zuckerberg’s a Fraud Used by the C I A
E já em 2009, quando isso começou a ser utilizado em força em Portugal, esse pequeno grande pormenor já era conhecido, e avisei muitas pessoas, mas caiu em ouvidos moucos… Agora não se queixem.