Numa simulação feita em outubro do ano passado, um tipo de coronavírus fictício, semelhante ao da China, matou 65 milhões de pessoas.
O surto do 2019-nCoV, um tipo de coronavírus descoberto este ano na China, está a causar preocupação a nível global, e não sem por acaso: enquanto os casos confirmados da doença já são quase 3 mil, investigadores estimam que os números reais sejam muito mais altos e que a epidemia atinja até 190 mil pessoas em fevereiro.
Em outubro do ano passado, uma equipa de especialistas em saúde, autoridades governamentais e empresários reuniu-se para um exercício em Nova Iorque, nos EUA, justamente para planear a resposta a uma epidemia global de um desconhecido (e completamente ficcional) coronavírus.
O objetivo da simulação, uma colaboração entre o Centro para Segurança da Saúde Johns Hopkins, o Fórum Económico Mundial e a Fundação Bill e Melinda Gates, era justamente tentar prever (e melhorar) a nossa reação a um possível surto de um vírus nunca visto, servindo como uma experiência de aprendizagem para detetar falhas a uma resposta pandémica.
Apesar de contar com especialistas em saúde da Organização das Nações Unidas e dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA, além de académicos e representantes de empresas privadas – exatamente os mesmos tipos de pessoas que provavelmente planeariam a nossa resposta a uma pandemia de coronavírus real -, quando o grupo de 15 pessoas terminou a simulação de três horas e meia, 65 milhões de pessoas tinham morrido, apesar dos seus melhores esforços.
O coronavírus no centro do “Evento 201” chamava-se CAPS e começava com porcos no Brasil antes de contaminar agricultores e espalhar-se entre pessoas, não muito diferente de como o 2019-nCoV supostamente começou, passando de animais para pessoas num mercado de Wuhan.
Na simulação, o CAPS infetou pessoas de todo o mundo em apenas seis meses. Depois de 18 meses, já tinha atingido 65 milhões de pessoas e causado uma crise financeira global.
A semelhança entre este exercício tão recente e a situação atual é assustadora. Apesar disso, o grupo disse que os resultados não devem causar medo, uma vez que foram utilizados para destacar o impacto de uma epidemia e a importância de se preparar para ela.
Ao fim da simulação, os 15 envolvidos criaram uma lista de sete ações que os líderes dos setores privados e governamentais poderiam tomar para se preparar para um cenário como o “Evento 201”.
Tendo em consideração que as resoluções foram feitas há apenas três meses e que o ser humano é uma espécie que demora a agir, no entanto, permanece o receio de que seja tarde demais para prevenir as mortes de milhões de pessoas devido ao 2019-nCoV.
ZAP // HypeScience
Coronavírus / Covid-19
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Estranho…
Os EUA preparam-se, coincidentemente, muito pouco tempo antes de aparecer na realidade e no inimigo que têm no lado oposto do mundo o virus nunca antes visto, e que previram…. que não se sabe como passou a infectar humanos… quase lembra o início da sua curta história em que se prepararam e de seguida ofereceram, generosamente, cobertores infectados aos índios, e os dizimaram aos milhares de cada vez… mulheres e crianças incluídas… ou ainda guardarem estirpes já erradicadas na natureza… ou as suas brincadeiras com vírus na África central… ou todos os seus outros exemplos de bom imperialismo e desrespeito por todos os que não pertençam ao tio Sam…. lamentável !!!
Engraçado, tocamos no mesmo assunto das coincidências e o seu comentário só foi postado muito depois do meu, apesar do seu ter a hora de publicação mais antiga que a minha… “Coincidências”!! LOL!
Antes do 11 de Setembro acontecer, também foi feita uma simulação exatamente prevendo o mesmo cenário… Estas “coincidências”…
Pergunto se valerá a pena levar o carro à inspecção ou irei quinar de Corona. Por vias das duvidas bebo sempre Sagres.
Esse virus de laboratoria ianque ja esta a perder forca mas o alarmismo faz render o peixe.