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Setembro arranca com novo recorde nos preços da eletricidade

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O mês de agosto fechou com os preços mais caros de sempre nos mercados grossistas da eletricidade na Península Ibérica. No primeiro dia de setembro, já foi batido um novo recorde.

Pelo terceiro dia consecutivo, o preço grossista da eletricidade na Península Ibérica quebrou mais um recorde, tendo atingido os 132,47 euros por megawatt hora (MWh), avança o Jornal Económico, recordando que esta terça-feira já era de 130,53 euros por MWh e na segunda de 124,45 euros por MWh.

Esta terça-feira, em declarações à SIC Notícias, o ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, garantiu que Portugal tem “muitas almofadas” para “inibir o aumento do preço da eletricidade” aos consumidores.

“Sem qualquer promessa”, o governante afirmou que o Governo tem uma “vontade muito grande” em assegurar que “a eletricidade não aumente no próximo ano“, reiterando ainda que “o custo foi reduzido em 11%” já com este Executivo.

Segundo o jornal Público, o Governo está a contar com um conjunto de fatores para contrabalançar o efeito desta subida da energia, nomeadamente atuando na tarifa de acesso às redes, que são custos que todos os consumidores de eletricidade pagam, independentemente de estarem no mercado liberalizado ou regulado.

É assim, explica o diário, que se vão refletir as transferências relacionadas com o pagamento da contribuição extraordinária sobre o setor energético (CESE), ou as receitas dos leilões de licenças de emissões de carbono.

No entanto, a grande almofada será a da produção renovável com tarifa garantida. Este ano, os produtores em regime especial (PRE), que têm os chamados contratos por diferenças, terão de fazer reverter para o sistema a diferença entre o valor de mercado e o da sua tarifa.

Outra hipótese, já levantada pelo secretário de Estado da Energia João Galamba, foi a possibilidade de o IVA a 13% na eletricidade ser alargado. Mas, questionado sobre esta matéria, o Ministério do Ambiente não quis dar mais detalhes.

ZAP //

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