Sem jogar e empurrado para a saída, Samaris prefere ficar na Luz

Manuel de Almeida / Lusa

O Benfica quer rescindir contrato com Andreas Samaris, que praticamente não jogou esta temporada. O grego prefere ficar na Luz e cumprir o seu contrato até ao fim.

12 de janeiro de 2021: O Benfica viajava até à Amadora para defrontar o CF Estrela nos oitavos de final da Taça de Portugal. O jogo terminou com uma vitória confortável por 0-4, neste que foi o último encontro que Andreas Samaris fez com a camisola encarnada.

Principalmente desde o regresso de Jorge Jesus ao Benfica que o internacional grego não tem sido opção regular. Esta época, fez apenas 269 minutos, sendo que apenas 78 deles foram para o campeonato. Nunca antes o médio que está na Luz desde 2014 tinha jogado tão pouco numa temporada.

Para a próxima época nada muda. Samaris continua a não fazer parte dos planos de Jorge Jesus e o clube estará a tentar rescindir contrato com o jogador de 31 anos. No entanto, o grego parece mais interessado em cumprir o seu contrato até ao fim, em 2023.

Quando estava em final de contrato, Samaris teve propostas financeiramente mais vantajosas, mas preferiu ficar, salienta o jornal A BOLA, dando como referência a proposta do Galatasaray. O grego ganha 1,2 milhões de euros por ano em Lisboa.

Samaris perdeu o lugar na equipa para Julian Weigl, que depois de um período de adaptação na última época, parece finalmente ter pegado de estaca no onze inicial. Aliás, o germânico é visto por Jorge Jesus como o único elemento indispensável do meio-campo.

O Benfica está à procura de mais opções para o centro do terreno, razão pela qual quer ver-se livre do peso de Samaris na folha salarial.

Al Musrati é um nome que já se falou no passado e pode mesmo ser a prioridade dos ‘encarnados’. Gerson (Flamengo), William Carvalho (Real Bétis), Manuel Ugarte (Famalicão), Gacinovic (Hoffenheim) e Ryan Gauld (Farense) são outras opções a que o Benfica estará atento e que agradam a Jorge Jesus.

Florentino Luís e Gedson Fernandes, que regressam de empréstimos ao Mónaco e ao Galatasaray, respetivamente, podem ser alternativas sem qualquer custo.

Daniel Costa, ZAP //

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