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Santarém dá a provar iguarias da gastronomia nacional durante 17 dias

O 34.º Festival Nacional de Gastronomia começa hoje em Santarém, dando a provar, durante 17 dias, na Casa do Campino, iguarias da cozinha portuguesa, num certame que dá destaque à dieta mediterrânica.

Com dias dedicados à divulgação da gastronomia de cada região do país, confecionada por restaurantes indicados por cada uma das Entidades de Turismo, o festival tem espaços dedicados à gastronomia mediterrânica, ao setor agroalimentar e ao artesanato, num ambiente em que predominam as tasquinhas e onde não falta a animação com atuações de diversos grupos.

Segundo a organização, o espaço “Gastronomias Mediterrânicas”, com representações de várias regiões do país, vai dar a conhecer aos fins de semana, em demonstrações de cozinha e provas comentadas (algumas direcionadas para as crianças), as “muitas ligações da gastronomia portuguesa com a dieta mediterrânica”, classificada como Património Imaterial da Humanidade.

No Salão da Casa do Campino, onde antes se realizavam os almoços regionais (modelo abandonado na edição deste ano, privilegiando-se o “petisco” e as tasquinhas), vai realizar-se o I Salão Nacional do Vinho.

A primeira de três “conversas em ambiente informal”, intitulada “Abril à mesa”, no âmbito dos 40 anos da Revolução de 1974 e sobre “o que se comia nessa altura”, realiza-se hoje à tarde, antecedendo a abertura oficial do festival, que abre ao público às 12:00.

No âmbito da estratégia da Entidade Regional de Turismo do Alentejo, que organiza o certame com a empresa municipal Viver Santarém, o festival surge associado a uma campanha – “Descubra Santarém enquanto prova Portugal” – que visa promover o concelho e levar a que as milhares de pessoas que se deslocam de todo o país visitem a cidade.

Além da mudança da imagem, patente nos cartazes em que a figura do “Zé das Papas” deixa de ser predominante para dar espaço a imagens associadas a Santarém, a brochura com o programa do festival inclui informação sobre pontos de interesse do concelho e o bilhete (que custa dois euros) dá acesso ao recentemente inaugurado Museu Diocesano de Arte Sacra.

/Lusa

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