“António Costa não brinca em serviço”. É assim que Marques Mendes analisa a entrevista do primeiro-ministro ao Expresso, considerando que ele já está “em campanha eleitoral” e prevendo um próximo Orçamento “eleitoralista”. Críticas deixa para a postura do Governo no incêndio de Monchique.
“Reclamar vitória” por não haver mortes “é saloiice”. Eis como Marques Mendes critica o Governo pela forma como abordou o incêndio de Monchique, especificamente o facto de não ter havido mortes, no seu habitual espaço de comentário na SIC.
O ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, fez o balanço do fogo notando que “a grande vitória” foi o facto de não ter havido vítimas mortais. Ora, Marques Mendes considera que é um “exercício de politiquice” chamar sucesso “ao maior incêndio da Europa”, que “demorou uma semana a controlar“, causando “dezenas de feridos, milhares de hectares ardidos e dezenas de casas destruídas”.
“O Governo deu prioridade, e bem, à defesa das pessoas” e “a GNR agiu de forma eficiente na evacuação das aldeias”, mas “não há necessidade de o Governo embandeirar em arco e reclamar vitória com a inexistência de vítimas mortais”, refere o ex-líder do PSD, concluindo que “é feio” e que é “saloiice”, uma vez que essa “é a tarefa normal das autoridades”.´
Marques Mendes comenta também a entrevista de António Costa ao Expresso, publicada neste fim-de-semana, considerando que o primeiro-ministro “está literalmente em campanha eleitoral“.
O comentador assume que se trata de “uma entrevista consistente”, com António Costa “muito tranquilo, confiante e seguro”, mas que “respira propaganda e campanha por todo o lado”.
Deste modo, Marques Mendes não duvida de que o próximo Orçamento do Estado vai ser “eleitoralista”, notando os pontos que o primeiro-ministro abordou na entrevista, nomeadamente a atribuição de mais dinheiro para a cultura e para a ciência, bem como as medidas para a Função Pública.
Sobre eventuais alianças pós-eleitorais, Marques Mendes refere que Costa é “cínico quanto baste” a fazer “a quadratura do círculo”, jurando fidelidade à geringonça, mas mantendo o PSD de reserva com a salvaguarda de que “não tem lepra”.
“O que ele quer é maioria absoluta“, destaca o comentador, notando que é um objectivo “bastante difícil” de alcançar, numa altura em que o Governo “dá a sensação de estar esgotado” e “em gestão corrente”.
Marques Mendes comentou ainda os números da taxa de desemprego (6,7%) divulgados pelo Instituto Nacional de Estatísticas e aponta que se trata de “um resultado fabuloso“, porque é “o mais baixo dos últimos 14 anos” e “mais baixo do que a previsão que o próprio Governo fazia”.
Notando que se trata de “uma excelente notícia para o país” e “um grande triunfo eleitoral para o Governo”, Marques Mendes realça também que “nenhum governo perde eleições com uma taxa de desemprego tão baixa”.
o que tu queres sei eu , anão !!!
Estamos rodeados de saloios e saloíces, a começar no MM, passando pelo AC e terminando no MM. Eu não percebo nada apagar incêndios, e não me custa nada admitir que tenha havido muita incompetência à mistura, o que me intriga é o aparecimento de tanto especialita em incêndios, sempre que há um. Começando no MM passando pelo AC e terminando no MM.
Chega de palhaços políticos especialistas em apagar incêndios e afins.
Do que as populações necessitam, é de gente séria, e de gente que apague os incêndios, de facto!
Este troll de algibeira… Este anão intelectual… Saloio maior não há.
Este indivíduo é um pobre coitado e já nem sabe o que diz. Ele queria que em Monchique tivessem morrido muitas pessoas, para desancar o governo com não aconteceu está com azia.